Gabriel Maurício Teixeira.

Gonçalo Castel-Branco da Costa de Sousa Macedo Mesquitela.

Gustavo Neto de Miranda.

Horácio Brás da Silva.

João Mendes da Costa Amaral.

João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.

João Ubach Chaves.

Joaquim de Jesus Santos.

Joaquim José Nunes de Oliveira.

José Alberto de Carvalho.

José Fernando Nunes Barata.

José Henriques Mouta.

José Manuel da Costa.

José Maria de Castro Salazar.

José Pais Ribeiro.

José Rocha Calhorda.

José dos Santos Bessa.

José Soares da Fonseca.

Júlio Dias das Neves.

Leonardo Augusto Coimbra.

Luciano Machado Soares.

Luís Arriaga de Sá Linhares.

Luís Folhadela Carneiro de Oliveira.

Manuel João Correia.

Manuel João Cutileiro Ferreira.

Manuel José de Almeida Braamcamp Sobral.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel Nunes Fernandes.

Maria Ester Guerne Garcia de Lemos.

Maria de Lourdes Filomena Figueiredo de Albuquerque.

Mário Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

Mário Bento Martins Soares.

Mário de Figueiredo.

Martinho Cândido Vaz Pires.

Miguel Augusto Pinto de Meneses.

Paulo Cancella de Abreu.

Rafael Valadão dos Santos.

Raul Satúrio Pires.

Raul da Silva e Cunha Araújo.

Rogério Noel Peres Claro.

Rui Manuel da Silva Vieira.

Rui Pontífice de Sousa.

Sebastião Alves.

Sérgio Lecercle Sirvoicar.

Sinclética Soares Santos Torres.

Teófilo Lopes Frazão.

Tito Lívio Maria Feijóo.

Virgílio David Pereira e Cruz.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 82 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 25 minutos.

O Sr. Presidente: - Está na Mesa o Diário das Sessões n.º 16, correspondente à sessão de 28 de Janeiro findo. Está em reclamação.

Se nenhum dos Srs. Deputados deduzir qualquer reclamação, considero-o aprovado.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Está aprovado. Deu-se conta do seguinte

Apoiando a intervenção do Sr. Deputado Lopes Frazão.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Satúrio Pires.

O Sr. Satúrio Pires: - Sr. Presidente: Porque é tradição nesta Casa, e sobretudo porque é conforme ao meu espírito, as minhas primeiras palavras em sessão plenária, como Deputado, serão para apresentar a V. Ex.ª os mais sinceros cumprimentos é a justa homenagem à superior dignidade com que sempre tem orientado os trabalhos parlamentares.

Há muitos anos que respeito e admiro V. Ex.ª, permitindo-me, no entanto, destacar os princípios que orientaram a sua formação política, da mais pura ortodoxia de pensamento.

Como monárquico que sempre fui, independente, portanto, de outra disciplina política que não seja o amor, sem limites, da Pátria, é grato à minha inteligência e ao meu coração prestar pública homenagem à isenção, à compreensão e superior equilíbrio com que o Presidente da Assembleia Nacional dirige o mais alto órgão colegial da administração pública portuguesa.

A VV. Ex.ªs, Srs. Deputados, quero manifestar o determinado propósito da mais pronta colaboração e camaradagem dentro e fora desta Casa.

Sr. Presidente e Srs. Deputados: Como representante directo do povo de Moçambique, dessa gente tão nobre e tão portuguesa que, de norte a sul, trabalha nos campos e nas fábricas, de pés bem assentes na terra, mas de olhos sempre postos em Deus e na Pátria comum, entendi que a primeira de algumas intervenções que programei efectuar nesta digna Assembleia deveria ser dedicada à análise de alguns problemas económicos daquela província, já porque são de urgente ponderação, já porque me parece que a melhor colaboração a dar ao poder executivo será exprimir honestamente os pontos de vista e chamar a atenção para o que se afigura prioritário.

Outra credencial não trago senão os princípios políticos que desde o berço iluminam o meu entendimento, o arreigado amor à terra e à gente de Moçambique, de todas as cores e origens, e uma permanência ali de quase vinte anos, inteiramente ligados ao seu desenvolvimento económico. O estudo, a reflexão e também (porque não?) os interesses dão a quem lá fixou sua vida e fazenda uma justificação razoável para pretender trazer para aqui construtiva colaboração.

Só deste modo não desiludiremos os nossos filhos, que em Moçambique já nasceram e se estão tornando homens à luz e ao calor daquela terra generosa.

Não me esqueço também que foi servindo o grande mestre e querido amigo Prof. Doutor Marcelo Caetano, então (Ministro do Ultramar, e um dos mais altos espí-