grame e execute o fomento da habitação com o melhor rendimento económico e social.

O Sr. Presidente: -Srs. Deputados: Acabam VV. Ex.ª de ouvir ler, e, portanto, dispenso-me de a fazer ler de novo na Mesa, a moção apresentada pelo Sr. Deputado avisante.

Está em discussão.

O Sr. Jesus Santos: - Sr. Presidente: Pedi a palavra para, no termo do debate que se processou durante quase duas semanas nesta Assembleia, dizer umas palavras de esclarecimento aos Srs. Deputados que não intervieram directamente e não tiveram prévio conhecimento do conteúdo da moção.

Mas, em primeiro lugar, seja-me permitido, Sr. Presidente, congratular-me muito sinceramente pela forma serena e elevada como decorreram os trabalhos referentes ao desenvolvimento do debate em causa e muito especialmente ao interesse que o objecto do aviso prévio suscitou nesta Câmara e também ao interesse que suscitou na opinião pública do País.

Quanto à moção propriamente dita apresentada pelo Sr. Deputado avisante, queria esclarecer a Assembleia de que ela traduz essencialmente o pensamento do Sr. Deputado Henriques Nazaré, mas reflecte sem dúvida nenhuma - e disso VV. Ex.ª têm perfeito e exacto conhecimento, porventura melhor conhecimento que eu - as questões centrais, os pontos mais importantes que foram objecto do debate, e, portanto, a moção, em última análise, traduz as verdadeiras preocupações desta Assembleia quanto à questão central do problema equacionado.

Efectivamente, a moção foi elaborada pelo Sr. Deputado avisante, mas foi depois apreciada pela Comissão do Ultramar, à qual se agregaram todos os Deputados ultramarinos. E depois de um estudo, que eu posso qualificar de profundamente serio, dos seus diferentes pontos, posso informar a Câmara de que, esclarecidas pequenas divergências de natureza formal, ela traduz realmente a opinião unânime da Comissão do Ultramar e de todos os Deputados que intervieram na sua apreciação.

Era isto, Sr. Presidente, que queria dizer à Câmara, nomeadamente aos ilustres Deputados que não puderam intervir na apreciação que se fez nas comissões.

O Sr. Presidente: - Continua em discussão.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Se mais nenhum Sr. Deputado deseja fazer uso da palavra, vai passar-se à votação. Vai votar-se a moção que foi lida.

Submetida à votação, foi aprovada por unanimidade.

O Sr. Presidente: - Não darei sessão amanhã para tornar mais fácil a VV. Ex.ª reflectirem sobre os pareceres das contas públicas que já têm, há alguns dias, em seu poder.

A ordem do dia da próxima sessão será o debate sobre as contas e iniciar-se-á na próxima terça-feira 15, à hora regimental.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 20 minutos.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Aníbal Rodrigues Dias Correia.

Antão Santos da Cunha.

António Calapez Gomes Garcia.

António Calheiros Lopes.

António José Braz Regueiro.

António Magro Borges de Araújo.

Arlindo Gonçalves Soares.

Armando Cândido de Medeiros.

Armando José Perdigão.

Duarte Pinto de Carvalho Freitas do Amaral

Francisco Elmano Martinez da Cruz Alves.

Gabriel Maurício Teixeira.

Henrique Ernesto Serra dos Santos Tenreiro.

João Duarte de Oliveira.

José Dias de Araújo Correia.

Manuel Henriques Nazaré.

Manuel José de Almeida Braamcamp Sobral.

Manuel Nunes Fernandes.

Paulo Cancella de Abreu.

Rui Pontífice de Sousa.

Teófilo Lopes Frazão.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

António Manuel Gonçalves Rapazote.

Carlos Monteiro do Amaral Neto.

Deodato Chaves de Magalhães Sousa.

Jaime Guerreiro Rua.

João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.

José Guilherme Bato de Melo e Castro.

Manuel Amorim de Sousa Meneses

D. Maria Ester Guerne Garcia de Lemos.

Rogério Noel Peres Claro.

D. Sinclética Soares Santos Torres.