Nota-se a subida dos capítulos das consignações de receitas e reembolsos e reposições, com volume relativamente alto de receitas. As consignações haviam descido para cifra confortável e fácil de controlar em 1938, apenas 69 400 contos. Este capítulo foi uma das preocupações do período anterior à reforma financeira.
Variações nas receitas ordinárias
A seguir indicam-se as receitas ordinárias nos anos de 1963 e de 1964, com os aumentos verificados neste último ano:
Nota-se a diminuição no rendimento de capitais e domínio privado, indústrias do Estado e participação de lucros, mas por quantias sem grande significado nas contas. Não obstante a elevada carteira do Estado, por investimentos diversos, as receitas dos primeiros diminuíram de 191 400 contos para 163 100 contos, números redondos.
Os impostos directos deveriam ter atingido importância muito superior a 4 milhões de contos. Mas a aplicação da reforma tributária suscitou diversas adaptações que não permitiram a cobrança de toda a receita de 1964. No imposto complementar, por exemplo, a quebra elevou-se a 333 582 contos, a recuperar em 1965.
Mas outros contratempos em matéria de cobranças sofreram os impostos directos, tendentes alguns a contrariar a sua expansão neste exercício.
Apesar de tudo, o índice acusa um aumento razoável, como se indica a seguir:
No decurso dos anos, neste longo período, que vem desde 1938, os aumentos têm sido contínuos, por cifras