Estas têm sido as normas que orientam estes pareceres desde o começo da sua publicação.
As duas regras fundamentais no crescimento são uma grande melhoria na produtividade e, essencialmente, uma distribuição coordenada e inteligente dos investimentos, orientados no sentido da mais alta reprodução.
O quadro a seguir mostra as despesas ordinárias, as totais e as despesas da defesa nacional, com as percentagens destas em relação àquelas, nos anos mencionados:
A última coluna, que exprime a percentagem das despesas da defesa nacional nas despesas totais, é que tem mais interesse. Mostra que em 1960 cerca de um quarto (25 por cento) das despesas totais ordinárias e extraordinárias se utilizaram na defesa nacional. A percentagem aumentou a partir de 1961 para cifra compreendida entre os 37 e 38 por cento do total. É uma percentagem muito alta e devem ser utilizados todos os esforços no sentido de a reduzir, se for possível, pela melhoria das receitas ordinárias, visto destas dependerem as despesas ordinárias.
Esta questão conduz de novo aos rendimentos globais, que são baixos.
A receita ordinária é uma percentagem desses rendimentos, como foi já verificado no capítulo das receitas. Elevá-los é atenuar os vícios financeiros traduzidos no orçamento.
Além do acréscimo de 4001 contos neste Fundo, há a salientar mais 2500 contos em despesas reservadas e um aumento de 2749 contos no Fundo de Teatro.
A seguir indicam-se as despesas do Secretariado:
A Conta não mostra alterações de relevo além das mencionadas e não vale a pena, por este motivo, repetir comentários sobre cifras já formulados em pareceres anteriores.
O Fundo de Teatro mostra despesa muito maior do que a receita. Presume-se que a diferença proveio de saldos anteriores.
Quanto ao Fundo de Turismo, o aumento foi grande, não tão grande como nos anos anteriores, como se nota do quadro seguinte, que dá as despesas dos Fundos nos últimos três anos:
Turismo