a diferença, além de outras razões. Também não se vê motivo para que este Fundo, como outros, não tenha expressão na Conta, ao menos por verbas globais. Seria mais fácil ter uma ideia de conjunto da vida financeira, e saber de modo mais perfeito qual o consumo pública. Este assunto interessa muito ao Ministério das Finanças, que deveria tomar medidas nesse sentido.

Há fundos que movimentam somas do grande projecção, como o dos abastecimentos e o do Desemprego, alimentados ao receitas que não diferem, na sua incidência, de outras que são receitas fiscais.

e Monumentos Nacionais Nas percentagens acima indicadas das despesas dos serviços do Ministério sobre os gastos totais cabe a edifícios e monumentos 18,1 por cento. Esta percentagem tem diminuído perceptivelmente, de 81 por cento em 1962 para 18,1 em 1964.

A diminuição não deriva de grande baixa n" despesa menos 72722 contos em relação a 1962, ou cerca de 15 por cento. Provém mais do aumento da despesa do Ministério proveniente das verbas da ponte sobre o Tejo, que naquele ano ao fixaram em 202 278 contos, e subiram para 768 006 contos em 1984.

Esta diminuição de despesa nos edifícios e monumentos reflectiu-se naturalmente nas percentagens sobre as despesas ordinárias e extraordinárias:

Percentagens

Despesa extraordinária

Verifica-se que também a percentagem das despesas extraordinárias imputadas a esta Direcção-Geral vem a diminuir, sendo já muito menos de metade das de 1961.

Aliás, no quadro adiante indicam-se as despesas da Direcção-Geral nos últimos seis anos:

Milhares De contos

1960 527,4

1961 515,2

1963 426,7

1964 361,2

O feitio nacional inclina-se muito para a construção civil. Nem sempre se apoiam as opiniões e as iniciativas na utilidade imediata ou em necessidades prementes, e há tendência para executar obras com acabamentos e requintes mais do que indispensáveis. Poder-se-iam fazer preciosas economias na construção de edifícios. Apesar de grande quantidade de obras executadas, ainda há para realizar algumas absolutamente essenciais, como as relacionadas com as de alguns hospitais regionais e a Faculdade de Ciências de Lisboa. É, grave atentado contra a ciência mantê-la no estado actual.

A prioridade neste aspecto da vida pública é, ou deve ser, regra basilar. A despesa ordinária da Direcção-Geral distribuiu-se como segue:

Contos

Designação

1964

Diferenças em relação a 1963

a) Estudos e projectos

d) Aquisição do móveis

Casas económicas

Mobiliário

Total

A descida de 11487 contos deu-se na construção de casas económicas e em construção e reparações. Também se nota melhoria sensível na conservação de edifícios. Esta despesa tem aumentado constantemente nos últimos anos. A despesa de pessoal diminuiu, como se verifica a seguir:

Contos

Designação

1964

Pessoal dos quadros

Pessoal contratado

Remunerações acidentais

Total

A percentagem da verba de pessoal na despesa é pequena e tem- vindo a diminuir, como se observa nas seguintes percentagens:

Percentagens

1961 2,10

1962 2,84

1963 2,54

1964 2,17 No caso do material a diferença para menos é de 11878 contos. Distribui-se como segue.