Apenas se notam maiores despesas nos portos da Figueira da Foz (13 098 contos contra 7291 contos em 1963), no da Póvoa de Varzim (9999 contos contra 7635 contos em 1963).
Em todos os outros portos as despesas foram menores, com excepção do de Faro-Olhão. Também se aplica ao caso dos portos o que foi escrito sobre a repetição de despesas extraordinárias durante um longo período de anos.
Hidráulica agrícola
A seguir discriminam-se as despesas, com os respectivos aumentos ou diminuições:
A baixa de 36 968 contos no Plano de rega do Alentejo é o facto mais saliente. Já se informou que se gastaram neste Plano 422238 contos nos anos 1962, 1963 e 1964.
O total elevou-se a 442 480 contos em 1964, como se mostra a seguir:
Não se incluem nesta despesa as dotações extraordinárias para as estradas do arquipélago dos Açores (3000 contos) e da Madeira (3750 contos), o que elevaria a soma para 449 230 contos.
A manutenção das dotações da Junta não tem razão de ser. A carência da mão-de-obra, a insuficiência de certos empreiteiros em matéria de utensilagem, o próprio custo dos materiais, torna difícil a construção e reparação.
A extensão de estradas nacionais em 1964 era de 17 671 km. Neste ano apenas entraram em serviço 5 km, conforme os números fornecidos pelos serviços. Este número não tem sentido.
As despesas da Junta não têm aumentado proporcionalmente às receitas ordinárias, que subiram para 13 117 000 contos, números redondos, em 1964. Considerando as despesas totais da Junta (442 480 contos), as percentagens em relação à receita ordinária são as que seguem:
Ainda este ano se assinala que a percentagem de 1964 é inferior à de 1938 e à de todos os anos do quadro.
Em 1964 desapareceram as verbas de construção da auto-estrada de Vila Franca de Xira e da ponte da Arrábida.