Houve um aumento da ordem dos 1088 contos, que incidiu sobre os Institutos Superior Técnico, de Agronomia e de Ciências Económicas e Financeiras.

O gasto total, de 25 242 contos, compreende 20 785 contos (cerca do 83 por cento) para o pessoal, deixando uns magros 2865 contos para material e 2 112 contos para encargos. Pode repetir-se o cálculo e determinar o número de alunos e o custo do aluno matriculado e o do aluno diplomado:

Designação

Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.

Neste quadro indica-se a baixa frequência das escolas superiores técnicas. Daí ser o custo elevado, como se nota a seguir:

Designação

Por aluno matriculado

Por aluno que concluiu o curso

Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras

A análise dos elementos financeiros relacionados com o ensino superior técnico mostra deficiente junto às dotações e frequência.

Há outros factores que não podem ser estudados nestes pareceres. Tudo indica, porém, a necessidade de fazer um esforço no sentido de atrair para certas escolas, como as técnicas e as médicas, mais alunos. Deles depende em grande parte o futuro da saúde, e economia do País. Um apanhado de verbas relacionadas com a instrução artística dá o resultado seguinte:

Museus. . . . . 3 889

Total.... 25 504 As cifras são ligeiramente superioras às de 1963 (mais 782 contos). O aumento deu-se quase todo nos teatros.

184. - A despesa com os teatros nacionais foi como segue, no Teatro de S. Carlos:

Subsídios não reembolsáveis 7 221

Subsídios reembolsáveis 232

Total 8 401Foram mais 548 contos, do que em 1968. O Teatro de S. Carlos, manteve o deficit aproximado de 1968. Parece que este deficit se estabiliza em cifra inferior a 5 000 contos por ano.

Em 1964 fixou-se em 4548 contos.

As cifras das receitas e despesas são as que seguem:

Contos

Receitas

Saldos negativos

O Teatro de D. Maria II recebe o subsídio de 1000 contos. A despesa das bibliotecas e arquivos elevou-se a 4732 contos em 1984, apenas mais 16 contos do que em 1963. As verbas mais salientes são as da Biblioteca Nacional, com 2106 contos, e a da Torre do Tombo, com 801 contos.

É pena e desagradável que haja demoras na conclusão do novo edifício da Biblioteca Nacional, iniciado há tantos anos, sob a sugestão destes pareceres. Convém ainda apontar as despesas seguintes:

Instituto de Hidrologia 149

Instituto de Oncologia 17 488