Vê-se a preponderância das escolas industriais e comerciais, que comparticipam no total com 198 824 contos, ou cerca de 89 por cento.

Escolas industriais e comerciais

Frequência O grande aumento de frequência das escolas industriais verificado nos últimos anos ocasionou um acréscimo na despesa que se reflectiu nos índices. Na base de 1950 igual a 100, o índice atingiu 495 em 1964, com uma despesa de cerca de 200 000 contos. Além desta despesa, gastaram-se somas de grande relevo na construção de novas escolas em zonas onde até há poucos anos nada existia no que respeita ao ensino secundário. Algumas entidades privadas têm auxiliado este esforço do Estado.

Em 1964 o número do escolas industriais subia a 155, mais 8 do que no ano antecedente, sendo 96 do ensino oficial e 59 do ensino particular (mais 2).

Elevava-se a 129 099 o número de alunos, com 121 984 no ensino oficial. A frequência das escolas industriais do Estado é cerca do dobro da dos liceus (57 880).

Apesar do grande número das escolas particulares, há a impressão de que as escolas oficiais são preferidas, ou talvez o sejam por ainda haver capacidade disponível.

Parece ser satisfatório o número de alunos que concluíram o curso, se for tomado o padrão de outras escolas. Elevou a 17 790, ou cerca de 14 por conto dos matriculados, menos do que em 1968.

Distribuição geográfica As escolas industriais e comerciais ainda se distribuem irregularmente pelo País, como se nota a seguir.

Média por escola

Faro . . . . .. . .

Santarém . . . . .

Évora . . . . . .

Vila Real . . .

Beja . . . . .

Guarda . . . ..

Portalegre . . ..

Ilhas

Em todos os distritos aumentou o número do alunos, mais nuns do que noutros. Mas a grande afluência nos de Lisboa e Porto mostra a atracção dos grandes centros industriais e comerciais.

A média por escola ultrapassa os 2 000 no distrito do Coimbra, e está compreendida entro os 1800 e 600 nos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Braga, Santarém, Castelo Branco, Viena do Castelo, Viseu e ilhas. Abaixo de 1 000 só há os distritos de Faro, Leiria, Vila Real, Beja, Guarda e Portalegre. Nalguns casos, como o da Guarda (576 alunos), a frequência é muito baixa, e em Leiria, Évora, Beja, Portalegre há menos de 1 000 alunos por escola. As despesas somaram 196 624 contos, repartidas como segue:

Designação

Contos

1964

Diferenças em relação a 1963

Total

O alimento de 16 848 contos concentrou-se em pessoal (14 944 contos).

A verba de material discrimina-se na forma que segue:

contos

Conservagráo de, imóveis . . . . . . . . 1 142

A seguir indica-se a evolução da despesa:

-

Contos

Os aumentos foram muito grandes, em especial nos últimos anos.

Ensino agrícola A despesa com o ensino agrícola elevou-se a 17 642 contos, e repartiu-se pelos trás graus, na forma que segue:

Designação

-

contos

percentagens

Ensino agrícola médio

Ensino agrícola elementar

Total

A própria indicação das cifras mostra as dificuldades do ensino elementar.

A frequência das escolas incluídas no esquema acima publicado foi como segue.