Designação

Contos

Despesas extraordinárias

Segurança aérea

O quadro indica também as despesas extraordinárias e onde se gastaram. Elevaram-se a 164 595 contos, sobressaindo nelas os aeroportos da Madeira e Faro, além do da ilha do Sal, onde se utilizaram 88 506 contos.

Ainda se despenderam 17 402 contos no aeroporto de Lisboa, que, por agora, ao menos, deve considerar-se pronto.

Assim, o total da despesa relacionada com a aeronáutica civil atingiu este ano a importância de 230 355 contos. Houve um aumento de cerca de 980 contos nos serviços meteorológicos.

A despesa repartiu-se como segue:

Contos Todos os anos nestes pareceres se costuma inquirir sobre o estado dos transportes no que respeita a infra-estruturas, sua extensão, material circulante, receitas e outros aspectos que dêem indicação sobre a sua eficiência. Talvez porque as suas despesas se inscrevem no Ministério da Marinha, não têm sido tratados os transportas marítimos com os pormenores e cuidados que mereceriam. Com efeito, o deficit da balança de pagamentos, na posição dos transportes, atingiu 1 059 000 contos, e uma parcela muito sensível deve ser imputada a estes transportes, que, por outra parte, concorreram com 1 320 000 contos para a formação do produto nacional bruto a preços correntes, num total de 3 818 000 contos em 1984, assim divididos:

Designação

Milhares de contos

Percentagens de 1964

1964

Transportes ferroviários

Transportes fluviais

Transportes eléctricos e autocarros (urbanos)

Camionagem (passageiros e carga)

Transportes aéreos

Talvez surpreenda a distribuição do produto nos transportes, com manifesta preponderância dos marítimos. Se fosse possível reduzir o deficit na balança de pagamentos por alargamento da actividade da marinha mercante, ao transporte das importações e exportações, aquela comparticipação de 84,7 par cento no produto bruto aumentaria muito.

Também se nota melhoria sensível nos transportes aéreos, com o produto nacional bruto de apenas 195 000 contos em 1962 e 314 000 contos em 1964. A camionagem de carga, passageiros e táxis, com 784 000 contos em 1964, ocuparam o segundo lugar, superior aos transportes ferroviários, que, contudo, melhoraram de 594 000. contos em 1962 para 717 000 contos em 1964. Este produto deveria ser muito maior, nem sequer é o dobro do dos transportes urbanos.

Transportes ferroviários A exploração ferroviária não melhorou sensivelmente em 1984, embora aumentasse o número de passageiros o a receita, que ultrapassou os 900 000 contos. O transporte do carga diminuiu para 3 808 000 t. Os diversos elementos relacionados com os transportes ferroviários constam do quadro seguinte:

Receitas

-

Milhares de contos

Passageiros

Toneladas Continua a aumentar o parque de veículos motorizados, em especial o de automóveis ligeiros e pesados, que somavam 350 369 em 81 de Dezembro de 1964, mais 23 365 unidades.

No quadro da página seguinte dá-se o movimento nos três últimos anos.