Classes

1964

Automóveis ligeiros e pesados

Reboques e semi-reboques

Tractores

(a) Incluem-se 1409 tractores agrícolas e 27 de estrada.

Rede de estradas Não houve progresso na extensão das estradas nacionais durante o ano de 1964, como se viu no exame das contas da Junta Autónoma de Estradas, apenas mais 5 km.

O total da rede de estradas no continente subiu pata 29 003 km.

As estradas municipais somavam 11 333 km (11 023 em 1963) e as nacionais 17 670 km, mais 5 km do que em 1963. Uma parte das estradas municipais está em péssimo estado e procede-se agora à sua conveniente pavimentação.

O pequeno aumento de vias de comunicação em 1984 vem a seguir a outros em anos anteriores. Sendo um bom sistema de comunicações a base do desenvolvimento regional, não se vê bem como será possível adoptar os planos de desenvolvimento, agora muito em voga. A reconsideração em termos realistas do problema das comunicações já é devida há muitos anos.

Dá-se a seguir a distribuição da rede rodoviária, por distritos, com a extensão por quilómetro quadrado em cada um deles:

Superfície (a)

Extensão de estradas em quilómetros

Total (b)

Por quilómetro quadrado

Continente

Aveiro

Beja

Évora

Guarda

Santarém

Setúbal

Vila Real

Viseu

(b) Em 1962, Anuário Estatístico de Transportes Terrestres.

Não é possível oferecer a capitação, por não haver a população calculada por distrito.

As cifras de 1964 não são muito diferentes das de 1963, dado o pequeno aumento das estradas, em especial nas nacionais.

O distrito do Porto é o mais favorecido, com uma densidade por quilómetro quadrado superior a 0,9, seguido por Aveiro, com 0,75. Apenas o distrito de Lisboa ultrapassa 0,6 por quilómetro quadrado. Os outros distritos têm densidades inferiores a 0,5, com excepção de Braga. Com densidades inferiores a 0,2 há os distritos de Beja e Évora. Mas as densidades não sobem muito noutros distritos, como os de Bragança, Faro, Castelo Branco e outros.

Movimento nas fronteiras Houve grande progresso no movimento nas fronteiras nas entradas e saídas de automóveis, atingindo as entradas 256 368 veículos, que se compara com 77 052 veículos em 1960. Estas cifras definem os progressos na indústria do turismo.

A seguir indica-se o movimento fronteiriço nos últimos cinco anos:

Designação

1964

Saída

Contra o que seria de esperar, as cifras mostram que em 1964 o número de automóveis de matrícula portuguesa foi superior ao de matrícula estrangeira nas saídas. As cifras são as seguintes:

Designação

1964

Matrícula portuguesa

Matrícula estrangeira

Matrícula portuguesa

Matricula estrangeira

Apesar das dificuldades da vida, o português está a viajar

mais, e de automóvel. A diferença de carros saídos entre 1960 e 1964 (mais do dobro neste último ano) é sintomático. Uma parcela de relevo no turismo estrangeiro viaja de avião e seria vantajosa a organização de estatística que permitisse medir essa parcela.

Para os automóveis a nacionalidade foi a que segue:

1964

Bélgica

Suíça

Continuam a predominar os automóveis espanhóis e franceses, mas houve progressos em todas as outras nacionalidades, sendo mais acentuado nos ingleses.