Caixas de reforma ou previdência Também nestas caixas os títulos ocupam o primeiro lugar no emprego de fundos, com 5 896 251 contos. vindo a seguir os imóveis.

Adiante indica-se a aplicação dos fundos das caixas de reforma ou previdência:

Designação

Contos

1964

Valores à ordem

Há a notar a alta cifra de valores à ordem, que somaram 664 881 contos nestas caixas, em 1964, muito mais do que em 1963. Em relação a este ano, o aumento em títulos andou à roda de 345 535 contos.

Outras aplicações com 664 664 contos acusam um acréscimo sensível.

Os fundos das caixas de reforma atingem quase 8 000 0000 de contos. Cerca de 75,6 por cento está empregado em títulos e 8 por cento em imóveis, e a diferença distribui-se por valores à ordem e outras aplicações não discriminadas. As receitas destes serviços subiram para 323 469 contos e provêm das caixas federadas por cerca de 93 por cento. A sua origem é como segue.

Designação

Contos

1964

Adiantamento das caixas federadas

As caixas federadas reforçaram a sua participação em 1964.

Nas despesas há a assinalar um aumento na ordem dos 64 749 contos, o que é muito num ano.

A seguir indicam-se as despesas dos serviços médico-sociais numa série de anos:

Contos

Prestações não pecuniárias

Administração

Total

Talvez se possa fazer melhor ideia do alcance desta despesa por comparação com a do Ministério da Saúde e Assistência.

Em 1964 a despesa total deste Ministério subiu a 705 652 contos, repartida pelas Direcções-Gerais de Saúde, da Assistência e dos Hospitais. A despesa da assistência e hospitais elevou-se a 715 804 contos. Os Serviços Médico-Sociais gastam um pouco menos de metade (345 153 contos) destas duas direcções-gerais. A sua despesa aproxima-se da Direcção-Geral da Assistência (413 168 contos). As despesas ordinárias deste Ministério continuam a subir, tendo atingido, as autorizadas, 765 652 contos (se despesas pagas somaram 765 132 contos, menos 520 contos do que as autorizadas).

Ainda este ano os comentários sobre este Ministério se reportarão às despesas autorizadas, em vez de às despesas pagas, como noutros Ministérios. Dada a pequena diferença entre os pagamentos e as autorizações, o aumento não tem importância. Apenas se desejaria, para uniformidade do parecer, que os quadros fornecidos considerassem as despesas pagas.

O aumento de despesas ordinárias em relação a 1963 foi de 34 367 contos, que seguem ao acréscimo verificado em 1963, de 31 297 contos. Estes aumentos não são de surpreender, dados os atrasos conhecidos em muitos aspectos da saúde e da assistência, mas representam um esforço meritório no sentido de melhorar os serviços.

A assistência do Estado é auxiliada pelas Misericórdias, que procuram, apesar de dificuldades financeiras, suprir as falhas. A Misericórdia de Lisboa e, em menor escala, as do Porto e de outros distritos prestam grandes serviços em matéria de saúde e assistência. As despesas ordinárias autorizadas do Ministério em 1964 estão discriminadas no mapa que segue:

Designação

Contos

1964

Diferenças

Em relação a 1950

Em relação a 1964