Conjunto

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Taxa de ocupação

Taxa de ocupação

Taxa de ocupação

(a) calculada com bases no número de internados no último dia de cada trimestre.

Demografia e saúde A evolução dos fenómenos demográficos é, na maior parte dos caso, pouco compatível com análises de curto prazo. As alterações anuais não chegam para revelar as tendências mais significativas, pois só em prazos mais longos os indicadores demográficos se libertam do oscilações erráticas em torno de valores médios.

Podem constituir excepção a esta regra - enquanto o não sejam inteiramente - os movimentos migratórios. Factores económicos actuando a curto ou médio prazo, tais como crises de produção agrícola, variações de salários, maiores ou menores facilidades de circulação internacional das pessoas e dos capitais, determinam oscilações rápidas na associação da população activa. Mas em quase todos os outros aspectos a evolução mostra-se bastante mais lenta.

Por isso, as conclusões a extrair das análises demográficas feitas nestes pareceres implicam reservas, sob pena de se repetirem algumas conclusões. A observação dos principais indicadores do movimento da população não revela em 1964 oscilações de amplitude anormal relativamente às verificados em anos anteriores.

Uma subida na taxa de natalidade, a par de descida, mais modesta na de mortalidade, traduziram-se, em valores absolutos, pelo acréscimo de 120 000 habitantes, dos quais a emigração oficial terá absorvido cerca de 42 000, determinando-se a89im um saldo líquido da ordem dos 78 000.

Taxas

Saldos

De natalidade

De mortalidade

Líquidos

Esta cifra, sendo bastante mais elevada do que a do ano anterior, está, no entanto, abaixo dos saldos nos seis anos que precederam 1963. Nos últimos quatro anos a média anual dos saldos líquidos foi de 80,4 milhares.

Deve acrescentar-se, porém, que os saldos líquidos não incluem a emigração não oficial (designada correntemente por "clandestina"), pelo que têm do ser aceites com as maiores reservas. Os saldos líquidos são inferiores aos indicados. Uma visão retrospectiva dos principais indicadores demográficos mostra-nos ser a taxa de mortalidade a que apresenta tendência mais regular de progressiva descida. A média de valores, de 20,4 no quinquénio de 1921-1926, reduz-se para 10,6 em 1984.

Na taxa de natalidade, o movimento de descida foi especialmente acentuado até aos primeiros anos da segunda guerra mundial, embora nova quebra se tenha registado após 1950.

Em contrapartida, a nupcialidade revela subida nítida logo após 1940, mas de então para cá tal movimento é menos perceptível.

Nos últimos sete anos, a evolução de qualquer destes três indicadores mostra-se mal definida, parecendo traduzir-se mais por estabilidade do que pela acentuação das tendências anteriores.

Natalidade O caso particular da natalidade sugere algumas observações relacionadas com a forma pela qual a mesma se distribui ao longo do território continental.

1952-1954

1962-1964

Évora

Beja

Setúbal

Santarém

Guarda

Viseu

Aveiro

Vila Real

(a) Por ordem crescente das taxas médias de 1962-1964.

As disparidades são aqui muito acentuadas, bastando notar que as taxas distritais oscilaram, no último ano,