Contos
Investimentos no ultramar 848 514
Investimentos na metrópole 125 144
Já se mencionaram os auxílios concedidos ao ultramar, individualizados por províncias e quantitativos.
Utilização das receitas extraordinárias
É por isso, necessário esmiuçar o emprego das receitas extraordinárias e, dentro delas, verificar o uso dos empréstimos.
As duas fontes de empréstimos são as que derivam da venda de títulos e emissões internas e do crédito externo.
O total de empréstimos em 1964 elevou-se a 3 477 584 contos, repartidos da forma que segue:
Contos
A soma é grande e formada por 55,6 por cento de empréstimos internos e 44,4 por cento de empréstimos externos.
A seguir indica-se a aplicação de empréstimos internos e externos:
Designação
Contos
Crédito externo
Cadastro geométrico
Empréstimo a Moçambique
Plano de melhoramentos (Porto)
Aproveitamentos Hidráulicos
Hidráulica agrícola
Construções prisionais
Subsídio a Cabo Verde
Estradas da Madeira
Melhoramentos rurais
Liceus
Planetário de Calouste Gulbenkian
Abastecimento de água dos distritos insulares
Casas para pobres
Abastecimento domiciliário de água
Edifícios escolares primários
Construções hospitalares
Aquisição de acções e obrigações de empresas-Plano de Fomento
Reorganização agrária
Pousadas
Novas instalações para as forças armadas
Electricidade
Estradas nos Açores
Investigação aplicada
Despesas com indivíduos nacionais que residiam na Índia Portuguesa
Aquisição de acções e obrigações de bancos e companhias
Ponte sobre o Tejo
Subsídio a Timor
Fomento mineiro
Estradas no continente
Melhoramentos agrícolas
Melhoramentos pecuários
Os pagamentos de despesas da defesa nacional e o auxílio ao ultramar somam 1 556 516 contos, ou 80,3 por cento dos empréstimos internos.
A diferença foi utilizada em edifícios (169 279 contos), estradas (144 250 contos) e em outras despesas de menor importância que se enumeram no quadro seguinte:
Contos
Ultramar 511 432
Militares 12 000
Pousadas 5 980
Para pobres 544
Estradas:
Continente 187 500
Melhoramentos rurais 8 000
Águas 4 500