Nos números que seguem dão-se as receitas e despesas totais, discriminadas em ordinárias e extraordinárias e indica-se a diferença, que é o saldo:
Contos
Assim, as receitas extraordinárias sem empréstimos elevam-se a 909-122 contos e as receitas totais sem empréstimos serão 14 020 956 contos.
Neste caso a diferença entre as despesas e as receitas seria de 3 146 163 contos.
Milhares de contos
Como se observa nas contas todos os anos, utilizam-se normalmente saldos de anos económicos findos na liquidação de despesas extraordinárias, variando os quantitativos de ano para ano, conforme as necessidades.
Contos
O excesso das receitas ordinárias sobre idênticas despesas foi muito grande e amparou o grande aumento nas despesas extraordinárias, com 3 186 026 contos, correspondentes a 42,1 por cento. Foi este excesso de receitas que permitiu a série de obras, empresas e investimentos do Estado sem recorrer a mais volumosos empréstimos.
Por outras palavras se pode pôr o problema. As grandes despesas extraordinárias dependem dos consumos ordinários do Estado e implicam baixos consumos, a não ser que as receitas ordinárias sejam consideràvelmente reforçadas.
Em 1963 os excessos de receitas ordinárias que serviram para pagar despesas extraordinárias representam 43,7 por cento e os, empréstimos 41,1 por cento. Em 1964 idênticas percentagens são, respectivamente, 42,1 por cento e 45,9 por cento. Os empréstimos suplantam os excessos de receitas ordinárias no financiamento.
Saldos de anos económicos findos
No quadro que segue dá-se uma súmula do que aconteceu neste aspecto das contas desde 1928-1929: