No quadro seguinte indica-se a origem das importações:
O ultramar manda para Cabo Verde produtos alimentares, em especial milho, feijão e outros, e a metrópole abastece Cabo Verde de produtos industriais diversos. O comércio com o estrangeiro compreende material de transporte, máquinas e obras, além der outras mercadorias.
Um exame atento das secções da pauta relativa à exportação mostra que estas se repartem em grande parte pelas rubricas seguintes:
Ao todo 86,4 por cento constitui as quatro secções. As restantes são formadas por pequenas verbas.
Os progressos notados, que cobrem declínios, deram-se na exportação de bananas, amendoim e pouco mais. O caso do peixe, de que já se falou anteriormente, mantém-se. Não se notam progressos.
A metrópole e o ultramar compram ao arquipélago mais de 20 000 coutos, como se nota a seguir:
Na parcela da navegação incluiu-se o fornecimento de água a navios (1863 contos) e alguns géneros frescos.
Balança de pagamentos
Foi assim possível, em 1964, obter uma diferença entre a entrada e saída de cambiais de 19 534 contos, como se verifica no quadro que segue:
E de interesse notar, embora se não deduza das contas, a razão por que o deficit em escudos, de 5300 contos, foi contrabalançado em moeda estrangeira por 24800 contos.
O saldo em moeda estrangeira foi o maior dos últimos anos. Os cambiais da metrópole devem ter liquidado as importações desta origem.
A seguir mostram-se os elementos relativos a entradas e saídas de cambiais em moeda nacional e estrangeira: