Considerando que as despesas dos correios, telégrafos e telefones, já examinadas, se inscrevem neste capítulo parecerá, e é de facto, muito baixa a despesa. Resume-se a 2035 contos sem os correios, telégrafos e telefones.
Deve, porém, considerar-se que o Plano de Fomento inclui verbas para obras públicas, fomento agrícola e pecuário e outras. Há uma dualidade perigosa nos vencimentos, que conviria evitar e dá lugar a reparos.
As verbas distribuem-se como segue:
Encargos gerais
Os números seguintes para os dois últimos anos dão ideia das alterações da despesa:
Não é fácil fazer a destrinça das verbas inscritas nos encargos gerais, por serem muitas e de pequena importância.
O quadro acima dá, porém, ideia dos encargos. As duas verbas - subsídios e abono de família - são as de maior relevo depois do Fundo de Assistência e adicionais.
A seguir indica-se a origem das receitas que custearam as despesas extraordinárias:
Os empréstimos foram destinados, na sua totalidade, ao financiamento do Plano de Fomento. Adiante se indicarão as obras e outras empresas executadas durante o ano. Outras disponibilidades consistem em saldos de anos económicos findos e excessos de receitas sobre despesas ordinárias. Os últimos, que desempenham tão vasta influência no orçamento da metrópole, passam despercebidos em quase todas as províncias ultramarinas.
No caso de Cabo Verde, de há muito que os recursos provenientes do Tesouro da metrópole têm a forma de subsidias. Constituem, porém, pelo menos e em parte, responsabilidades financeiras a reembolsar quando possível.
Na coluna «Empréstimos» do quadro adiante discriminam-se as quantias referentes às obras ou outras empresas financiadas. Uma coluna exprime a utilização dos saldos de anos económicos findos gastos em 1964.