A conta pode resumir-se:

Contos

Despesas ......... 1 680

Deficit ....... 1 002

Comparando as cifras de 1963 e 1964, nota-se a diminuição nas receitas (menos 153 contos) e o agravamento das despesas (mais 40 contos).

Encargos gerais A despesa dos encargos gerais baixou para 9695 contos, como se verifica nos números que seguem:

A diminuição de 351 contos provém de menores deslocações de pessoal, que anualmente é uma verba alta, e, em menor grau, de subsídios para rendas de casas, provàvelmente devido a novas construções realizadas para alojamento de funcionários públicos. As receitas e despesas extraordinárias elevaram-se a 39 367 contos, mais 1805 contos do que em 1963. Para liquidar as despesas recorreu-se em menor escala a empréstimos e a saldos do anos económicos findos. Em compensação, utilizaram-se mais 4037 contos do imposto de sobrevalorizações. A seguir indicam-se as despesas extraordinárias, com indicação da origem das receitas que as liquidaram:

Do total de 39 367 contos gastos, 34 929 aplicaram-se no Plano de Fomento, que foi financiado pela forma que segue:

O Plano de Fomento em 1964 reuniu verbas no valor total de 34 929 contos, mais 416 contos do que em 1963.

Outras despesas extraordinárias Este ano as verbas adstritas a outras despesas extraordinárias, além das do Plano de Fomento, foram maiores do que as de 1963.

A quantia de 4438 contos (3049 contos em 1963) repartiu-se como segue:

Não se discrimina- no quadro uma rubrica volumosa (3089 contos). Serviu para liquidar despesas feitas com o recenseamento agrícola mundial (732 contos), com a visita do Chefe do Estado (500 contos), defesa civil (438 contos), campanha antimalárica (438 contos), fundo de fomento de pequenas empresas agrícolas e industriais (250 contos), ensino primário e liceal (332 contos), despesas de exercícios findos (530 contos) e ainda outras.

Planos de fomento No I e II Planos de Fomento gastou-se até 31 de Dezembro de 1964, data em que terminou a vigência do segundo, a elevada soma de 280 802 contos. - Os dois Planos foram financiados com os seguintes recursos:

O II Plano teve projecção financeira grande, e espera-se que económica, muito maior do que o I Plano, pois utilizou 212 998 contos, cabendo ao I Plano 67 804 contos.

O gasto de tão elevadas somas desde 1954 deve ter modificado profundamente a vida social e económica da província. A projecção económica não parece ter alterado muito o consumo externo, como se notou já, mas julga-se que melhoraram os consumos internos.

Seja como for, seria vantajoso que se procurasse averiguar, agora que terminou a vigência do II Plano, qual o efeito dos esforços despendidos e das verbas gastas na vida social e económica da província.

II Plano de Fomento À semelhança do que se fez em outras províncias ultramarinas, publicam-se a seguir as dotações, as quantias pagas e os saldos, em cada ano, do período do II Plano de Fomento.