E assim as despesas totais podem apresentar a forma que segue:
Pondo a questão de outro modo: as despesas ordinárias representam 48,6 por cento do total, as dos serviços autónomos correspondem a 30,9 por cento e o saldo, ou 20,5 por cento, pertence às extraordinárias.
Em 1964 deram-se algumas alterações de relevo, como a transferência de verbas para serviços autónomos. E assim os encargos gerais, onde se inscreviam, apresentam uma diferença para menos muito volumosa (menos 205 098 contos).
O conjunto das despesas ordinárias foi de 3 399 798 contos, menos 65 673 contos do que em 1963.
O decréscimo deu-se inteiramente nos encargos gerais, já mencionados, e na rubrica «Exercícios findos». Todas as outras despesas aumentaram, nalguns casos por quantias apreciáveis, como mostra o exemplo dos serviços de administração geral e fiscalização.
Não é fácil travar a despesa ordinária num país em evolução, e até naqueles em que a estrutura administrativa antiquada procura aperfeiçoar-se. Mas em países de economia incipiente, necessitados de investimentos de alta reprodutividade, redundâncias ou gastos supérfluos devem ser reduzidos ao mínimo.
Três rubricas apresentam aumentos acentuados: a «Administração geral e fiscalização» os «Serviços militares» e os «Encargos da dívida». Apesar deste acréscimo, a diminuição nos encargos gerais e outros de menor projecção neutralizou-os, deixando ainda a diferença para menos de 65 673 contos.
A seguir indicam-se as variações nas receitas e despesas ordinárias:
Quase todo o decréscimo se deu na despesa ordinária sem os serviços autónomos, porque estes tiveram um ligeiro acréscimo, como se nota a seguir: