Embora o quadro seja suficientemente explícito, convém resumi-lo da forma que segue:
A rubrica «Diversos» contém certo número de aplicações relacionadas com a saúde, higiene, educação, ordem pública, vida social e outras.
Sobressaem a manutenção dos cursos de monitores de ensino rural (20 088 contos), monitores de assistência rural (7062 contos), Estudos Gerais Universitários (11118 contos), estradas e pontes (27 052 contos) e ordem pública (42 751 contos).
O quadro mostra que 59,1 por cento do Plano de Fomentos foi coberto por empréstimos e 23 por cento por saldos de anos económicos findos.
Do critério com que devem ser encaradas as realizações financiadas por empréstimos depende a legitimidade do saldo.
O recurso ao empréstimo foi muito menor em 1964 do que nos anos anteriores, mas anda por quantia bastante alta. Conviria orientá-lo para empresas mais reprodutivas, para aquelas que permitissem a curto prazo um aumento substancial nas exportações. Há-de ver-se adiante o emprego das verbas do II Plano de Fomento.
A utilização dos empréstimos em 1964
Caminhos de ferro
São incomparavelmente menores os gastos do que em anos anteriores e julga-se que chegaram a seu termo as principais obras. Haverá agora que comprar material circulante destinado ao transporte de grandes quantidades de minérios para os portos de Moçâmedes e Luanda.
A despesa no prolongamento de cais destinados ao embarque de minérios e outras mercadorias são o resultado de novas explorações. O porto de Moçâmedes está destinado a grande actividade em futuro próximo.
Estradas
Já se emitiu opinião sobre a necessidade de estudar com sentido crítico a reprodutividade das verbas destinadas a este fim.