1964 ................... 2902$00

Dois produtos concorreram para o aumento do preço unitário: a castanha de caju e a copra.

Na castanha de caju o preço unitário em 1963 elevou-se a 3389$ (tonelada) e subiu para 4158$ em 1964. A província exportou 124 293 t.

No caso da copra, o preço unitário em 1964 elevou-se a 4753$, e não passara de 4394$ em 1963. Foram exportadas 43 812 t.

O preço unitário do algodão, que subiu de 16 015$ para 16 923$, também concorreu para o resultado final. E pena que neste caso A exportação tivesse o pequeno aumento de 618 t. Para bem se avaliar das influências dos diversos produtos exportados na balança do comércio, publicam-se a seguir as quantidades e os valores unitários nos dois últimos anos:

Quase todas as mercadorias indicadas no quadro melhoraram em peso nas exportações; há duas excepções: a mais grave, a do açúcar, que desceu muito, embora com maior preço unitário, e a segunda, a copra (menos 2621 t), também com valor unitário mais alto.

O sisal, que fruiu de bom preço unitário entre 1962 e 1963, manteve-se na casa dos 8688$ por tonelada, menos 126$. Mas o peso exportado subiu para 31 581 t, mais 1901 t.

As cotações parece não terem influído na exportação deste produto.

O maior salto notado na lista é o das madeiras em bruto. Exportaram-se 108 0831 em 1964, contra 88 9451, em 1963.

Os valores unitários são quase idênticos.

Os mercados moçambicanos A importação Uma característica delicada para a balança de pagamentos da zona do escudo é o elevado deficit de Moçambique com os mercados externos - de perto de 1 milhão de contos em 1964.

Assim, neste ano entraram em Moçambique 63,7 por cento do total das mercadorias importadas vindas dos mercados externos e apenas 36,3 por cento de proveniência nacional, metrópole e ultramar.

O problema não está na falta de produtos de origem nacional idênticos ou semelhantes aos que agora provêm do estrangeiro.

Estabeleceram-se tradicionalmente, por motivos vários, correntes de tráfego, e há hoje dificuldades em as amortecer. Não é possível, nem de aconselhar, quebra sensível nas importações de mercados externos. Dada, porém, a considerável diferença entre as importações e exportações dessa proveniência e as possibilidades dos produtores nacionais, parece de vantagem recorrer mais intensamente aos consumos de mercadorias nacionais. O desfasamento entre as importações de territórios portugueses e dos mercados externos, que está a aumentar, até atingir perto de 1 milhão de contos, poderia, deste modo, ser consideràvelmente reduzido. A balança de pagamentos da zona do escudo, na parte que respeita a Moçambique, seria muito melhorada.

14. Em 1964 a importação de Moçambique processou-se na forma que segue:

Importaram-se mais 257 400 contos de mercados externos do que em 1963 e apenas mais 157 600 contos de mercados nacionais.

Estas cifras devem ser conjugadas com o que se tem escrito é escreverá ainda este ano relativo à balança de pagamentos. O exame, ainda que superficial, do quadro das importações por territórios aduaneiros mostra, à primeira vista, quatro grandes fornecedores de Moçambique: a África do Sul, a Inglaterra, a Alemanha e o Iraque. Todos