O saldo do exercício eleva-se a 204 contos. Deverá ter-se em mente que na receita se inscrevem 289 contos de exercícios findos e 270 contos de subsídio do Estado.

O deficit é grande. As receitas da Imprensa Nacional, formadas em grande parte de rendimentos próprios, Boletim Oficial e subsídio do Estado, elevaram-se a 17 332 contos, repartidas como segue:

Note-se que 5039 contos se podem considerar receitas extraordinárias - Estado e exercícios findos.

A despesa elevou-se a 14 227 contos e é superior em 2551 contos à de 1963, como se nota a seguir:

O saldo do exercício aparenta ser 3105 contos. Mas o subsídio do Estado e exercícios findos somaram 5039 contos. Assim o deficit é alto.

Ainda que o subsídio de 1800 contos fosse todo aplicado em despesas de 1.º estabelecimento haveria deficit.

As aquisições de utilização permanente custaram 1722 contos.

Máquinas ou outra utensilagem?

Serviços autónomos de electricidade A receita ordinária provém do rendimento de instalações (quase todo da Central Térmica de Lourenço Marques), de taxas de fiscalização e de exercícios findos. É como segue:

A despesa mais saliente é a de pessoal. Tem a forma seguinte:

A conta apresenta o saldo do exercício de 5643 contos. Mas deve ter-se em conta que na receita se incluíram 5000 contos de saldos de exercícios anteriores. Ainda há a considerar nos serviços autónomos o Fundo de Crédito Agrícola Rural, que se limita praticamente à receita de 4569 contos, sendo 4294 contos de saldos de exercícios findos. A despesa é pequena. O saldo, que transitou para o ano seguinte, elevou-se a 4491 contos. A Caixa de Crédito Agrícola também se limita à receita de 500 contos, que incluem 317 contos de juros de empréstimos e 168 contos de saldos.

Nas despesas o pessoal utiliza 402 contos. Com outras despesas obteve-se o prejuízo de 168 contos, liquidados pela conta de saldos de exercícios findos. Há necessidade de reorganizar este organismo e o antecedente. São anomalias nas contas da província.

Correios, telégrafos e telefones A receita dos correios, telégrafos e telefones diminuiu para 180 764 contos, de 230 581 contos que fora em 1963. A baixa deu-se nas receitas extraordinárias. Nesta receita apenas se inscrevem saldos de anos económicos findos, visto não haver levantamentos (44 000 contos em 1963) na conta dos financiamentos concedidos. Assim a receita seria: