À parte um aumento de 4857 contos no emprego de saldos de exercícios findos, o acréscimo proveio quase todo do tráfego.
São estes os dois grandes produtores de receitas, o esteio, em conjunto com os caminhos de ferro dessas cidades, da vida financeira dos transportes.
Não há dúvida sobre a eficiência destes dois grandes instrumentos de fomento.
A província tem investidas somas adequadas em melhoramentos indispensáveis e a carga e descarga faz-se hoje em condições normais, dignas de registo. As circunstâncias em que foi recebido o porto e o caminho de ferro da Beira, quando da sua aquisição, ainda realçam o seu funcionamento no momento actual.
Os portos têm encerrado as suas contas de exploração nos últimos anos sempre com saldos positivos superiores a 100 000 contos até um máximo de 140 100 contos em 1962. Em 1963 a cifra baixou para 124900 contos, para tornar a subir para 157 289 no ano agora sujeito a apreciação (1964).
Os saldos dos portos foram desde 1959 os seguintes:
Conta de resultados
Apesar das grandes «ornas lançadas a fundos (173326 contos), da comparticipação em despesas da defesa da província (148330 contos) e do pagamento dos encargos de empréstimos (100 958 contos), a conta encerrou-se com o saldo de 182 823 contos.
É verdade que do saldo do exercício de 1963 transitaram 239 113 contos.
O exame da conta de exploração oferece os resultados seguintes:
Nos encargos gerais incluem-se as verbas relacionadas com a defesa nacional e Plano de Fomento, já indicadas, além do abono de família, que se elevou a 34948 contos. A sua discriminação é como segue:
A dívida actual sobe a 1480168 contos, designada por letras no mapa adiante, que indica a entidade credora.