Nos últimos exercícios financeiros o quadro seguinte define os auxflios da metrópole:
As cifras mostram as entradas do Estado e deveriam ser completadas pelas saídas também dos serviços do Estado, que são, como se viu já, incomparavelmente menores.
No entanto, mantém-se o equilíbrio da balança de pagamentos. Têm-se deste modo evitado dificuldades com a intervenção das entregas da metrópole sob a forma de subsídios reembolsáveis ou através de cambiais para serviços de natureza militar.
O equilíbrio obtido pela diferença entre entradas e saídas de cambiais consta do quadro que segue, em contos:
A seguir indicam-se as receitas e sua origem:
Continuam a prevalecer mas receitas extraordinárias os subsídios reembolsáveis da metrópole, que somaram 43 873 contos em 1964.
Receitas ordinárias
A seguir indicam-se as receitas ordinárias:
Verifica-se que se produziram mais 66 595 contos de receitas ordinárias do que em 1938 e o aumento em relação a 1955 atinge cifra apreciável (26 149 contos). Ainda que se leve em conta a desvalorização da moeda, o progresso é visível.
Aliás, um simples quadro com os índices em relação a 1938 dá ideia do desenvolvimento das receitas ordinárias:
De 1960 a 1965 as receitas subiram 255 pontos, o que é apreciável e digno de registo.
Timor, neste aspecto, está a aproximar-se das duas grandes províncias de África.
Distribuição das receitas ordinárias