As dotações totais elevaram-se a 430 806 contos. Foram generosas e por isso mesmo não puderam ser realizadas, porque se gastou um pouco mais de metade, ou 243245 contos. O saldo não gasto foi, pois, bastante elevado.

A seguir sumariam-se por aplicações as verbas do II Plano de Fomento:

Destacam-se do quadro duas verbas de quantitativo sensivelmente igual: a dos portos e a dos aeroportos. Estas verbas representam um pouco menos de metade do total gasto no Plano de Fomento.

No porto de Dai gastaram-se 45 969 contos através do II Plano de Fomento. O porto deve estar concluído. Parece estar em vias de apetrechamento. Por este porto durante algum tempo se escoaram mercadorias de ilhas próximas e espera-se que com a sua reconstrução e melhoria das condições políticas no Oriente ele possa auxiliar as trocas de países vizinhos.

Também a verba relacionada com aeroportos e comunicações pelo ar é alta, maior do que a dos portos. Nos aeroportos gastaram-se 50 939 contos e a diferença para os 56 512 contos mencionados no quadro utilizou-se em telecomunicações.

Nos melhoramentos locais o dispêndio andou à roda de 35 000 contos. E uma verba apreciável. Muitos melhoramentos teriam cabido em despesas ordinárias se houvesse possibilidade de financiamento.

Nos melhoramentos incluem-se: abastecimento de água, saneamento, arruamentos e outras obras de importância para as populações rurais.

Outra verba de certo volume refere-se a instalação de serviço públicos. Também se julga haver possibilidade de reduzir no futuro esta verba.

Onde, porém, as dotações parece terem sido parcas foi no fomento industrial e agro-pecuário. É no desenvolvimento da indústria, pecuária e agricultura que está o futuro de Timor, compreendendo a indústria do turismo. E para estes aspectos da economia timorense se chama a atenção.

O plano rodoviário utilizou em todo o Plano de Fomento 16 956 contos. Não se consumiram todas as dotações. A seguir publica-se uma súmula das dotações, pagamentos e saldos, respeitantes ao II Plano de Fomento.

O ano em que se gastou maior percentagem das dotações foi o de 1964, o último, com 75,4 por cento. Em alguns anos, como o de 1960, os gastos ficaram aquém de metade das dotações, e em 1959, o primeiro ano do Plano, apenas se utilizaram 26,5 por cento das quantias atribuídas àquele ano. Estas cifras devem servir de lembrança no delineamento de qualquer programa futuro. Os 5957 contos gastos fora do II Plano de Fomento tiveram o destino seguinte:

Contos

Fretamento de aviões .......... 1 978

Reparação de dois aviões ...... 1 000

A maior parte destinou-se a aviões, fretamento ou reparações. As comunicações aéreas têm consumido verbas apreciáveis nos apoucados recursos financeiros da província. Em 1964 consumiram sensivelmente metade de outras despesas. O saldo da conta do exercício de 1964 elevou-se a 7244 contos, obtido do modo que segue:

Contos

Receitas ordinárias - Efectivamente cobradas 75 030

Receitas extraordinárias:

Subsídio reembolsável............ 43 873

Despesas extraordinárias ........ 49 830 -

A legitimidade do saldo depende do critério usado no exame e finalidade do gasto dos subsídios reembolsáveis. Já se indicou acima o seu destino.

Saldos de exercícios findos O saldo disponível depois do encerramento da conta de 1964 eleva-se a 9609 contos. É superior ao de 1963.