não restem dúvidas ou hesitações, uma situação que gera intranquilidade e que não pode manter-se por mais tempo.

O Sr. Moreira Longo: -Muito bem!

O Orador: - Criem-se impostos - pais os impostos são indispensáveis à vida dos países -, mas impostos construtivos, impostos justos, impostos fáceis de pagar, impostos que não empobreçam os contribuintes ou destruam as empresas.

"O público admite e os industriais acreditam". diziam Jean Fourastié e André Laleuf num inquérito às técnicas de produção dos Estados Unidos, intitulado Revoluçã no Ocidente, "que o encargo de preparar o futuro pertence, essencialmente, à empresa. Os industriais (no caso de Moçambique diríamos os empresários, por nesta designação estarem incluídos os agentes impulsionadores de ou- trás actividades económicas) são, pois, considerados responsáveis, e sentem-se de facto responsáveis, pela prosperidade nacional, mas, em compensação, o Estado e a Nação dão-lhes carta branca para prepararem o futuro."

Quero apenas acrescentar que é tempo de o Estado acarinhar, apoiar, defender, impulsionar de modo definitivo os que com a sua iniciativa, com o seu trabalho, com o seu dinheiro, querem tornar o País mais rico, mais próspero, mais progressivo, mais respeitado, para bem de todos os que nele habitam II para prestígio do seu Governo.

Vozes: - Muito bem, muito bem! O orador foi minto cumprimentado.

O Sr. Presidente: -Vou encerrar, a sessão. Amanhã haverá sessão à hora regimental, com a mesma ordem do dia.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 10 minutos.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Agostinho Gabriel de Jesus Cardoso.

Alberto Henriques de Araújo.

Aníbal Rodrigues Dias Correia.

António Calheiros Lopes.

Arlindo Gonçalves Soares.

Armando Cândido de Medeiros.

Armando José Perdigão.

Francisco Elmano Martinez da Cruz Alves.

Francisco José Cortes Simões.

Gonçalo Castel-Branco da Costa de Sousa Macedo Mêsquitela.

Gustavo Neto de Miranda.

Henrique Ernesto Serra dos Santos Tenreiro.

João Duarte de Oliveira.

João Mendes da Costa Amaral.

João Ubach Chaves.

José de Mira Nunes Mexia.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Manuel Henriques Nazaré.

Manuel João Cutileiro Ferreira.

Manuel de Sousa Eosal Júnior.

Tito Lívio Maria Feijóo.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

Albano Carlos Pereira Dias de Magalhães.

André Francisco Navarro.

António Calapez Gomes Garcia.

António Magro Borges de Araújo.

António Maria Santos da Cunha.

Armando Acâcio de Sousa Magalhães.

Augusto Duarte Henriques Simões.

Avelino Barbieri Figueiredo Batista Cardoso.

Joaquim de Jesus. Santos.

José Alberto de Carvalho.

José Gonçalves de Araújo Novo.

José Guilherme Bato de Melo e Castro.

José Soares da Fonseca.

Luciamo Machado Soares.

Luís Folhadela Carneiro de Oliveira.

Manuel Amorim de Sousa Meneses.

Miguel Augusto Pinto de Meneses.

Rogério Noel Feres Claro.

Sinclética Soares Santos Torres.

Quadros utilizados pelo Sr. Disputado Mário Galo no seu discurso:

Período considerado: 1 ano- Quantidades: expressas em unidades- Valores: expressos em moeda portuguesa Qualidade: aceite em todos os mercados - Mercado: assegurado

Pressupostos:

l - Todas as fábricas &e organizaram para o aproveitamento integral das suas capacidades c demais condições do custo de produção o comercialização;

2- Em virtude dis&o e por quaisquer outras circunstâncias, aceita-se que a cada descida de capacidade ijrual a 10000 unidades corresponda um aumento (proporcional) no custo de produção unitário igual a 200a:

3- O preço do venda unitário é uniforme - 30005-, prevalecendo-se as grandes fábricas da circunstância de as pequenas não poderem "viver" sem tal preço de venda (d).

(a) O que nos permite considerar, quando for promovido um abaixamento do preço do ronda, como ficará cada fábrica, económicamente falando, consoante os termos do sen próprio dimensionamento.