Horácio Brás da Silva.

João Ubach Chaves.

Joaquim José Nunes de Oliveira.

José Alberto de Carvalho.

José Coelho Tordão.

José Fernando Nunes Barata.

José Gonçalves de Araújo Novo.

José Henriques Mouta.

José Janeiro Neves.

José Maria de Castro Salazar.

José Pais Ribeiro.

José Rocha Calhorda.

José Soares da Fonseca.

José Vicente de Abreu.

Júlio Dias das Neves.

Luciano Machado Soares.

Luís Arriaga de Sá Linhares.

Manuel João Cutileiro Ferreira.

Manuel Marques Teixeira.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Mário Bento Martins Soares.

Mário de Figueiredo.

Martinho Cândido Vaz Pires.

Miguel Augusto Pinto de Meneses.

Raul da Silva e Cunha Araújo.

Rogério Noel Peres Claro.

Rui Manuel da Silva Vieira.

Sebastião Garcia Ramirez.

Sérgio Lecerde Sirvoicar.

D. Sinclética Soares Santos Torres.

Teófilo Lopes Frazão.

Tito Lívio Maria Feijóo.

Virgílio David Pereira e Cruz.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 66 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 11 horas e 20 minutos.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os Diários das Sessões n.ºs 42 e 43.

Estão em reclamação. Se nenhum dos Srs. Deputados deduzir qualquer reclamação, considero-os aprovados.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Estão aprovados.

Deu-se conta do seguinte

Da Emprega Cinematográfica Império apoiando a intervenção do Sr Deputado Pinto de Meneses acerca da indústria de espectáculos.

Do presidente do Grémio Nacional dos Industriais Têxteis aplaudindo, o discurso do Sr. Deputado António Santos da Cunha, sobre problemas da indústria têxtil.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra para um requerimento o Sr. Deputado Rocha Calhorda.

O Sr. Rocha Calhorda: - Sr. Presidente: Pedi a palavra para enviar para a Mesa o seguinte

Requerimento

Usando do direito que o Regimento da Assembleia Nacional me concede, e a fim de me documentar convenientemente para uma futura intervenção parlamentar, requeiro que pelo Ministério do Ultramar me seja fornecida uma colecção das actas das reuniões do Conselho de Câmbios da província de Angola durante o ano de 1966, a qual, se possível, deveria ser-me entregue até ao fim da 1.ª quinzena de Janeiro de 1967.

O Sr. Augusto Simões: - Sr. Presidente e Srs. Deputados: A despeito de já ter passado apreciável lapso de tempo desde que ò acontecimento se verificou, nem por isso me parece descabido rememorá-lo agora, para que ao seu especial significado se associe esta Câmara, como se lhe associaram oportunamente os Srs. Presidente da República e Presidente do Conselho, como outros vultos da vida nacional e a própria Nação.

Refiro-me, Sr. Presidente, ao notável comportamento da equipa nacional de futebol no Campeonato do Mundo desta modalidade desportiva, cuja fase final decorreu, como é sabido, no passado mês de Julho, em Inglaterra. Não estão ainda tão longe de nós esses momentos de expectativa, de alegria e até de sofrimento, para que já os pudéssemos ter esquecido!

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - É que, Sr. Presidente, a actuação da equipa portuguesa de futebol, que já havia sido especialmente brilhante na fase preliminar do mesmo Campeonato do Mundo, em que defrontámos equipas cotadas como das melhores no difícil grupo em que fomos integrados, suscitara os maiores elogios.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Vencedores nesse grupo, logo nos honrámos ao fazer parte das dezasseis melhores equipas, uma de cada país, que foram chamadas a Inglaterra para discutir a fase final do mesmo campeonato.

Então as virtudes já demonstradas pela equipa portuguesa evidenciaram-se pela forma que de todos nós é bem conhecida.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Entregando-se à luta com a ardorosa determinação de bem representarem Portugal, que sentiam perto do coração, até pelas quinas da bandeira nacional que lhes dignificavam a camisola, os nossas atletas e os seus dirigentes deram, no frio clima inglês, lições de apurado civismo e da mais alta correcção pela forma como lutaram ou se comportaram.

Toda a exigente crítica mundial da especialidade o reconheceu de forma clara e positiva, como amplamente o reconheceu também o valioso conjunto de técnicos e jogadores de todas as equipas que foram nossos adversários.

Mercê do desenvolvimento de planos técnico-tácticos adrede preparados, jogando o jogo pelo jogo, sem atropelos nem violências, Portugal, por intermédio dos seus atletas, pôde alcançar um honrosíssimo 3.º lugar entre as dezasseis