Preside ao preceituado duas finalidades continua a atrair a pequena economia e permite àqueles que em cada ano podem dispor de quantias de nível próximo do limite fixado concorrer a esta forma de poupança.

Os sorteios de certificados de aforro, iniciados- em 1962, prosseguiram no ano em estudo, tendo-se realizado quatro - no final de cada trimestre. Assim:

Em 31 de Março (12 º sorteio), 30 de Junho (13 º sorteio) e 30 de Setembro (14 º sorteio) , atribuíram-se em cada um os mesmos prémios, isto é, doze prémios, constituídos por certificados de aforro com o valor facial global de 155 contos, sendo um prémio de 100 contos, um prémio de 25 contos, cinco prémios de 5 contos e cinco prémios de l conto.

No último sorteio do ano, o 15 º, em 30 de Dezembro, aumentaram-se os prémios (certificados de aforro com o valor facial global de 200 contos , que foram atribuídos deste modo l prémio de 100 contos, l prémio de 30 contos, l prémio de 20 contos, 5 prémios de 5 contos e 25 prémios de l conto.

O quadro III junto com o relatório, e que se reproduz, permite o conhecimento dos valores dos certificados de aforro classificados segundo os quatro valores faciais, as quantias recebidas em numerário e estampilhas, além do valor dos certificados atribuídos a título de prémios.

Também esclarece os montantes pagos por amortização e os convertidos em renda vitalícia, elucidando comparativamente com os movimentos registados nos anos de 1963 e 1964.

Certificados de aforro

(Valores em contos)

(a) Esta quantia corresponde aos certificados emitidos por requisições registada até 31 de Dezembro de 1963, mas diverge do montante que a Junta creditou na sua conta do Tesouro, por reflexo da falta de coincidência do datas nas operações efectuadas no final das gerências.

Os valores de amortização dos certificados de aforro em circulação, de que se inclui, para mostrar a sua evolução, o ano de 1962, eram

Contos

Completa o relatório um mapa demonstrativo da distribuição geográfica dos valores de aquisição dos certificados. Aprovou-se a sua proveniência na seguinte percentagem.

Este quadro continua a confirmar, mesmo em nível de pequenas economias - a quem os certificados de aforro pretendem atrair -, o desequilíbrio resultante da concentração de capital disponível na cidade de Lisboa em comparação com o resto do País, embora, em relação ao ano de 1965, se verificasse contracção em Lisboa e expansão na província.

O número de aforristas vem aumentado deste modo:

Contos

Dos aforristas, somente 5,9 por cento eram detentores de certificados cuja soma de valores faciais excedia 10 contos - indicação segura da atracção que estes títulos exercem sobre as pequenas economias.

Na dívida externa portuguesa há que ter em conta, para melhor compreensão, que uma é resultante da conversão de 1902 e a outra tem por origem operações processadas depois de 1962, visto que, no lapso de tempo compreendido entre as duas datas, não houve necessidade de recurso ao crédito estrangeiro

O quadro IV indica a posição da dívida externa (conversão de 1902) em relação a 31 de Dezembro de 1965, suas variações no exercício em análise, bem como as quantidades de obrigações que, naquela data, estavam incorporadas no Fundo de regularização da dívida pública e no Fundo de renda vitalícia