autêntica corrida em massa aos feriados municipais a praticar verdadeiros massacres de destruição total?

Não temos que nos preocupar com o fim-de-semana de A ou B. temos que nos preocupar com a extrema escassez de caça a que chegou o nosso país e obter as medidas capazes de evitar que seja reduzida a zero e de fazer subir o nível da densidade das espécies nos terrenos de caça.

Mas os dois dias por semana, mesmo assim, serão medidas insuficientes se não forem acompanhadas de outras medidas educativas e restritas.

Actualmente, passados 15 dias da abertura geral da caça, a maior parte dos terrenos de caça estão dizimados. Com 2 dias, apenas prolongaríamos o estado de coisas, por 60 dias - com o mesmo resultado de destruição até da semente necessária para a procriação -, ao estado actual há que imediatamente no período dos três anos previsto, efectivar outra medida - a limitação das espécies indígenas a abater (limite baixo) por caçador e por dia autorizado. Assim se acabaria com a campeonite, pois a grande maioria dos caçadores se não puder gabar-se das suas façanhas nas tertúlias e nos cafés, criará um espírito comedido com resultados práticos até antes.

Outra medida que se impõe é uma fiscalização efectiva, séria e (...) das actividades com penas rigorosas.

Eu creio que os Caçadores - com maiúscula - reclamam isto mesmo: medidas eficazes, fiscalização rigorosa e legislação corajosa.

O Sr. António Santos da Cunha: - Muito bem!

A águia raramente ataca um animal doméstico e quando o faz toma os mais jovens doentes ou perdidos em lugares perigosos onde viriam igualmente a morrer breve. Apesar do que se possa pensar, a águia não importuna a caça, mas desempenha muitas vezes um papel de "polícia sanitária". E assim é que no departamento francês de Karpfstock, na Suíça, as marmotas eram tão numerosas que foi necessário destruir uma trintena.

O professor Galli-Valério, da Universidade de Lausana exprimia assim o seu parecer:

A terrível sarna que dizima desde há anos o cabrito montês na Áustria, na Baviera e no Tirol, é devida a um pequeno parasita, a traça chamada Sarcoptes communis.

Ali coma na Síria, em Corinto e no distrito de Salisburgo, onde a caça é admiravelmente regulamentada e guardas fazem uma perseguição encarniçada a todos os carnívoros, também a águia, uma das aves de rapina mais perigosa, foi completamente exterminada. Com o seu desaparecimento a doença