A importação de combustíveis atingiu 3 133 500 t, um grande aumento em relação a 1964.

O valor absoluto não subiu na proporção da tonelagem, reduzindo, deste modo, o valor unitário, que desceu de 620$ para 604$.

No caso de se incluir coque e semicoque importado para a siderurgia e outros fins (216 564 t, no valor de 161 381 contos) e outras substâncias mineiras, a Cifra total na importação de combustíveis elevar-se-ia a 2 224 123 contos.

O desenvolvimento industrial há-de requerer ainda maiores importações, mas conviria não as acentuar e substituí-las pelo emprego das fontes nacionais. O País tem potencialidades hidroeléctricas avaliadas em mais de 14 milhões de unidades, estando em utilização muito menos de metade. Porque não tentar reduzir a importação de combustíveis, ou pelo menos mante-las ou diminuir a cadência do seu aumento, explorando os recursos nacionais, que podem, alam disso, ser empregados simultâneamente na rega, no turismo e na navegação?

Algodão O desenvolvimento da exportação e dos consumos de têxteis de algodão tornou agudo o abastecimento da matéria-prima.

Em 1965 a indústria importou 89 440 t de algodão em rama, com o valor de 1 687 578 contos. Em relação no ano anterior há um aumento muito grande, compensado pela exportação. O aumento na importação atingiu 12 622 t. E saíram para seu pagamento mais 261 154 contos.

O ultramar poderia produzir uma parcela muito grande da matéria-prima, mas coube-lhe em 1965 cerca de 44 por cento, ou 751 153 contos, como se nota a seguir:

Houve um aumento de 31 615 t para 40 585 t. O envio de quase 1 milhão de contos para fora da zona do escudo, para pagamento de algodão em rama, não se ajusta às exigências nacionais.

Angola pode reforçar muito a produção de fibra, em zonas não longe do litoral. Os problemas da exportação já foram tratados muitas vezes nestes pareceres.

Em 1929 o País exportou 1 161 000 t de mercadorias, no valor de 1 744 000 contos.

O quadro dá os valores, toneladas e preços unitários dos anos indicados, em milhares.

A leitura das cifras deve ter em consideração a grande crise económica do fim da década 1920-1930, que exerceu efeitos na que se lhe seguiu. O progresso da exportação entre 1930 e 1940 foi nulo. A guerra exerceu influência muito grande na actividade interna, como já aconteceu com a primeira grande guerra do século, e, embora em pequeno grau, a tonelagem exportada aumentou para 1 666 000 t em 1950.

Na década de 1950-1960 o volume exportado melhorou muito, em parte devido à intensificação na safra de minérios. Embora se note progresso da ordem das 517 000 t enfeze 1960 e 1965, os valores unitários em aumento apreciável, elevaram a exportação em 7 165 000 contos, bastante mais do que na década anterior. Em 1965 as exportações por secções pautais foram as que se indicam a seguir