As três grandes rubricas são por ordem de grandeza a dos tabacos, a da camionagem e a da cerveja, todas em acentuado crescimento. Estas três indústrias produziram 813 700 contos por este capítulo, ou 79,6 por cento.
Álcool e aguardente
A produção avaliada em 131 362 contos em 1963 decresceu em 1965.
Cerveja
dos últimos anos, que variou da forma seguinte:
de litros
1962 38 175
1964 50 066
O imposto aumentou para 110 852 contos mais 27 412 contos do que em 1964. Esta é uma das receitas mais produtivas no capítulo, com aumento que se arredondou em cerca de 54 900 contos desde 1961.
É de estranhar esta transferência de gosto nas bebidas num país de grande produção vinícola, com grave (...) se nos escoamentos.
A produção mineira nos últimos anos vem decaindo. De 680 748 contos em 1956 fixou-se em 446 290 contos em 1965, depois de passar pelas cifras adiante indicadas:
Contos
1956 680 748
1963 380 556
Todos estes números foram rectificados.
A pesca ainda não atingiu a produção de 2 milhões de contos e foi inferior à de 1964. A forte concorrência de navios estrangeiros em águas antigamente abundantes de pescado causa sérios prejuízos à indústria nacional. Apesar dos esforços feitos no sentido de aperfeiçoar as animações, o progresso na produção não é grande, como se nota a seguir.
As cifras referem-se a todas as espécies, mas as que mais se acentuam são as que respeitam à sardinha e ao bacalhau. Nos dois últimos anos o total reparte-se na forma seguinte:
Esta exportação é uma das maiores no quadro do comércio externo e tem melhorado, pois que, em 1948, a exportação de conservas de peixe se elevou a 41 070 t, menos 41 305 t do que 1965.
Há, porém que notar as fortes importações de bacalhau para consumo interno, apesar da pesca nacional já ter atingido altos valores, que se arredondaram em mais de 500 000 contos em 1964 e 453 500 contos em 1965, correspondentes a cerca de 76 000 t no primeiro daqueles anos e a 65 700 t no segundo.
A sua evolução é dada a seguir.
Contos
1959 51 900