Não há alterado digna do nota entre os. dois anos do 1964 e 1965, a não ser a já mencionada. Nos próprios da Fazenda as verbas são:
Gastaram-se menos 8895 contos, que provieram quase integralmente de se não terem comprado imóveis em 1965 (9000 contos em 1964).
A verba de maior relevo é a do pessoal com 15 315 contos, ligeiramente inferior à dos dois últimos anos. As economias nas rubricas de pessoal e material cobriram o maior dispêndio nos encargos.
Juntando os gastos com a Intendência-Geral do Orçamento, a despesa total subirá para 17 981 contos, idêntica à do ano passado.
Contribuições e impostos
O total ultrapassou pela primeira vez os 560 000 contos. Não atingiu 500 000 contos em 1964.
Legislação promulgada no sentido de melhorar as condições da industria e outras actividades levam a volumosas restituições, que alteram profundamente o significado da despesa total.
É por isso que todos os anos se procura individualizar o total das restrições e anulações quando se analisam os respectivos serviços.
Direcção-Geral das Contribuições e Impostos
Parece que já deve estar completa a remodelação efectuada nos últimos tempos nos serviços, que elevou a despesa de 75 658 contos, em 1963, para 113 782 contos.
Em material, os móveis (1686 contos), impressos (5528 contos), participações em vendas (9192 contos), participações em cobranças (4673 contos) e pagamento de serviços (8308 contos) são as verbas de maior relevo.
Convém esmiuçar os 205 337 contos processados em encargos.
Como se nota no quadro, as anulações atingiram quase 172 000 contos. Esta verba varia muito de 36 500 contos em 1962, passou para 171 713 contos em 1965, depois de ser da ordem dos 108 504 contos em 1964 menos do que em 1963.
As outras verbas do quadro - restituições e diversos encargos - são menores.
O problema das matrizes da propriedade rústica em certas zonas a norte do Tejo precisa de ser visto com