As cifras nos dois últimos anos são idênticas, com um aumento da ordem dos 825 contos, incluindo a diminuição do Instituto Geográfico e Cadastral, já referido.
Nos anos económicos findos menciona-se a despesa de 4669 contos, mais 510 contos Esta verba era de 2718 contos em 1963 e parece ir além do normal nos últimos exercícios de 1964 e 1965, com cifra superior a 4000 contos
Nas Inspecções-Gerais de Finanças e de Crédito e Seguros não há alterações sensíveis na despesa, que se mantém à roda de 10 500 contos e de 8000 contos nas duas Inspecções.
Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência
Os indicadores anuais disponíveis respeitantes àqueles mercados no último triénio exprimem crescimento acentuado das operações a curto prazo e certo retraimento nos empréstimos a longo prazo, cuja interpretação se poderá encontrar na actual estrutura do sistema bancário.
A insuficiente especialização de institutos de crédito do sector privado no financiamento de investimentos por meio de operações a longo prazo contribui para que uma parte apreciável das necessidades seja satisfeita pelo desconto de letras, com todos os riscos que daí resultam, quer para os empresários, quer para as próprias instituições de crédito.
As cifras relativas às emissões de obrigações do sector privado e as dos empréstimos a longo prazo são elucidativas quando comparadas com as do desconto de letras, como se nota no quadro que segue:
Sector monetário
Com efeito, segundo as últimas estimativas, o produto nacional bruto a preços correntes de metendo teria crescido de 10 milhões de contos em 1965, apuramento que acusa a incidência do agravamento dos preços.
A relação entre o produto e o conjunto dos meios monetários continuou a decrescer em 1965, embora levemente menos do que no ano anterior.