Nas receitas, a subida global foi de 38 565 contos em 1965, contra 39 863 contos em 1964. Também nas despesas o ritmo de aumento foi levemente inferior em 1965 ao do ano precedente, 9797 contos e 10 493 contos, respectivamente. O mesmo sucedeu com a progressão dos resultados líquidos 28 768 contos em 1963, o que representa menos 602 contos que em 1964. A aplicação dos resultados dos serviços privativos tornou possível o reforço dos fundos de reserva, da participação do Estado e da do pessoal, como se observa na evolução correspondente ao último triénio.

O desdobramento dos fundos de reserva faz ressaltar que mais de metade do reforço do exercício de 1965 se destinou ao fundo de flutuação de títulos. Durante o exercício de 1965 o saldo dos financiamentos dos serviços privativos à Caixa Nacional de Crédito passou de 3 183 000 contos para 3 429 000 contos. O acréscimo daquele saldo foi de 246 000 contos, o que correspondeu a 88 por cento das suas operações, cujo agrupamento, no último triénio, consta do quadro seguinte:

Crédito agrícola De harmonia com o programa de reconversão da agricultura, continuou no exercício de 1965 o decréscimo nos empréstimos para a cultura do trigo e a expansão a favor das restantes aplicações.

Do quadro anterior ressalta que prosseguiu a elevação do crédito distribuído, quer nas operações de crédito individual, quer nas que foram realizadas em apoio das caixas de crédito agrícola mútuo.

Crédito industrial As novas operações de crédito industrial realizadas em 1965 atingiram

495 402 contos, repartidas por variados sectores, conforme se indica:

Contos

Hotelaria 152 740

Têxteis 87 500

Electricidade 43 000

Madeira e cortiça 42 667

Papel 40 000

Química 12 780

Alimentação 8 400

Total 495 402

Em consequência destas operações e das amortizações nos créditos concedidos anteriormente, a elevação do total dos saldos devedores, situou-se em 220 877 contos, con-