O número de aposentados elevou-se de 516 unidades em 1965, menos 351 do que se verificara em 1964. Distribuíram-se da forma que segue: Km consequência do atraso na cobrança de quotas a que se aludiu, houve que utilizar parte do fundo de reserva para ocorrer ao pagamento das despesas em nível superior às receitas recebidas. O reflexo está patente nestes dados

Continuaram a ser efectuados, em 1965, investimentos no sector da habitação para funcionários do Estado e dos corpos administrativos, de harmonia com o Decreto-- - Lei n.º 42 951, de 27 de Abril de 1960. Estes atingiram 21 880 contos, pelo que, somados ao saldo no fim de 1964, totalizam 148 690 contos em 31 de Dezembro de 1965, com o seguinte desdobramento

Contos

Terrenos e projectos 28 380

Pagamento de trabalhos 111 040

Em fase de construção 9 270

Montepio dos Servidores do Estado No exercício de 1965 o número de contribuintes passou de 75 998 para 78 156, que produziram apenas o aumento de 408 contos. Em contrapartida, o acréscimo dos encargos com as pensões atingiu 1321 contos.

Foi necessário elevar o subsídio do Estado em mais 1150 contos.

Em 31 de Dezembro de 1965 o fundo permanente situou-se em 4109 contos e o fundo de reserva em 3277 contos, ambos em virtude de um pequeno incremento.

A situação do Montepio dos Servidores do Estado, apesar do pequeno valor médio das pensões, exigirá uma contribuição crescente do Estado, enquanto não for possível estruturar a instituição em moldes mais adequados, não só do ponto de vista financeiro, como atendendo à sua finalidade. Ainda aumentaram este ano de cerca de 11 000 contos as despesas relativas ao Ministério do Interior, que se aproximam de 570 000 contos.

Todos os anos se assinalam no parecer as variações notadas em cada ano, sempre no sentido ascendente.

Um apanhado retrospectivo dá o aumento de cerca de 268 104 contos em relação a 1950. A cifra é um pouco menor, dado que haveria de abater 534 contos do Serviço de Repressão da Mendicidade, que não existia naquele ano.

Tão acentuado desenvolvimento incidiu sobre as despesas da segurança pública (polícias e Guarda Nacional Republicana), que absorveram mais cerca de 190 000 contos, nos verbas do Gabinete do Ministro e da Secretaria-Geral e nas do abono de família.

Os serviços de segurança pública são constituídos por grande número de unidades e tornam-se, por isso, muito sensíveis a alterações, quer por motivo de reformas nos serviços com alargamento de quadros, quer por melhorias em vencimentos. Daí o acréscimo apontado nos quinze anos.

No quadro a seguir discriminam-se as despesas.