Os gastos com as obras de hidráulica agrícola nos últimos quatro anos subiram a 637 829 contos, sendo 589 010 contos no Plano de rega do Alentejo. Parece haver dificuldades com este Plano.
Comunicações respeita ao que já se despendeu com a construção de um túnel ferroviário sob a praça de portagem na margem sul.
Foram ao todo 16 273 contos, que há a adicionar 1000 contos para a construção de uma passagem inferior no perfil 245 do acesso sul à ponte para atravessamento do caminho de ferro. Assim o total pelo Ministério das Comunicações (Fundo Especial de Transportes Terrestres) eleva-se a 17 273 contos, que se destinaram aos acessos ferroviários.
As cifras constam do quadro seguinte:
O custo da ponte, sem acessos ou estradas destinados a promover o escoamento do tráfego e outras, mas incluindo obras preliminares para a futura ligação ferro- viária, subia a 2 055 122 contos, até 31 de Dezembro de 1965.
Não foi possível obter este ano o total que em 1964 se elevara a 2 560 518 contos, incluindo as realizações dos municípios e outras entidades. Espera-se que possa ser publicada a cifra de 1965 no próximo ano.
Distribuição das verbas do Ministério
A seguir indica-se a distribuição das verbas.
As percentagens das despesas são ainda perturbadas pelo volume das da ponte de Lisboa, que contaram com quase um quarto do total. Mas nas das estradas incluí-ram-se as relacionadas com a viação rural.
Em diversos estão incluídas muitas outras enumeradas no capítulo das despesas extraordinárias.
111.0 quadro acima refere-se às despesas nas rubricas orçamentais. Os serviços do Ministério procuram sintetizar o total gasto, incluindo os subsídios do Fundo de Desemprego que se não inscrevem na Conta Geral do Estado.
Houve, como mostram as cifras, um aumento de quase 89 000 contos, muito maior nas despesas extraordinárias do que nas ordinárias. A incidência do aumento distribui-se por variadas rubricas.
A despesa ordinária e extraordinária, em relação à despesa do Ministério, acusa as percentagens adiante indicadas.
Num eu noutro caso obtiveram-se percentagens maiores sobre o total das despesas ordinárias e extraordinárias, sinal de relativamente maiores dispêndios em obras