Considerando os gastos totais, que vinham a diminuir nos últimos anos, nota-se reversão para maiores valores do que nos dois anos antecedentes.
Milhares de contos
1960 527,4
1961 515,2
1963 426,7
1964 361,2
Há algumas obras de urgência a executar e parece incompreensível que ainda o não estejam. Os casos da investigação científica são de uma urgência angustiosa. Às instalações da Faculdade de Ciências de Lisboa tornam difícil trabalho útil. De todos os lados chegam apelos para maiores produções e em todo o Mundo se procuram melhorar os laboratórios que formam os cientistas e técnicos, tão influentes no aumento da produtividade. Deve fazer-se um esforço no sentido de resolver o problema das Faculdades de Ciências, em especial da de Lisboa, que parece ser a que tem piores condições de trabalho.
200 015 contos, mais 13 213 contos do que em 1964. Não há grandes alterações, a não ser na rubrica da conservação de edifícios, que tem vindo a aumentar todos os anos.
A seguir discriminam-se as despesas
Os acréscimos nos gastos de despesas de conservação (mais 8015 contos) tiveram a contrapartida de menos despesa nas instalações de serviços públicos. Nas casas económicas também se despenderam maiores verbas.
Como se nota, o aumento foi muito pequeno. Aliás, a percentagem da verba de pessoal no conjunto da despesa do Ministério é pouco superior a 2, como se nota a seguir.
Percentagens
1961 2,10
1962 2,34
1963 2,54
1964 2,17
1965 2,14
As duas grandes verbas são as de construções e obras novas e conservação, que tiveram aumento em 1965. Numa delas houve recuo em 1964, compensado em 1965.
As verbas gastas nesta rubrica nos últimos anos foram as seguintes.