A despesa, na casa dos 22 000 contos, manteve-se nos últimos três anos e é inferior à dos anos precedentes. A distribuição das verbas inclui-se no quadro que segue.
Ainda este ano se mantém o aspecto geral da despesa, com idênticas rubricas. Há obras que parece deviam já estar acabadas, como a das Caldas de Monchique, com 970 contos em 1965 e verbas idênticas ou superiores em anos antecedentes, a do Serviço Meteorológico Nacional, a da Casa da Moeda e outras.
Embora as verbas não sejam altas, a impressão colhida, ao verificar a sua repetição no mesmo edifício, é a de morosidade ou de insuficiência de projectos.
30 636 contos, mais 3660 contos do que em 1964, diz respeito a edifícios construídos para diversos serviços ou órgãos do Estado e tem contrapartida nas receitas.
Distribui-se como segue.
Foi nesta rubrica que se deu mais acentuado aumento.
As duas verbas de maior relevo referem-se aos CTT e a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. Respeitam a obras realizadas por comissões ou delegações que funcionam no Ministério. Por diversas vezes o parecer aludiu a este aspecto da actividade da Direcção-Geral.
O número de trabalhos é grande e não se podem individualizar todos. Alguns, que aparecem todos os anos utilizaram as verbas que se mencionam a seguir:
Contos
Castelos e monumentos 3 646
Mosteiro de Alcobaça 349
Instalações do Ministério do Exército 3 500
Instalações do Ministério da Marinha 2 297
Instalações da Guarda Republicana 2 180
Construções prisionais 700
Panteão de Santa Engrácia 972
Liceus 10 909
Sanatórios para tuberculosos 3 994
Antigo Convento das Trinas - adaptação a arquivo central ou Secretaria de Estado 400
Manicómio de Miguel Bombarda 399
Convento de Arouca (cedência aos Salesianos) 699