Os arruamentos urbanos utilizaram 31 por cento da verba total. Outras aplicações de relevo foram as habitações económicas (15 por cento), assistência social (12 por cento) e edifícios do carácter religioso (11 por cento). A verba gasta em edifícios, no conjunto, atingiu 788 905 contos e em outras obras, entro elas os arruamentos urbanos, arredonda-se em 463 618 contos Em 1965 as habitações económicas (23 por cento) e os arruamentos urbanos (36 por cento) mantêm os primeiros lugares.
Abastecimento de águas e esgotos
O quadro a seguir exprime para os 21 anos a repartição das dotações para abastecimento de águas e esgotos.
Os abastecimentos ao domicílio consumiram cerca de 46 por cento do total. Esta percentagem refere-se, na sua grande parcela, a cidades e maiores aglomerados urbanos. O problema está agora em estender o abastecimento, onde possível, aos aglomerados de menor população, utilizando tanto quanto possível abastecimentos que mantenham durante, todo o ano reservas suficientes.
Melhoramentos rurais
As importâncias concedidas para obras de melhoramentos rurais desde 1945, em 21 anos, elevaram-se a 1621609 contos Cerca de 80 por cento, ou 1 412 258 contos, utilizaram-se em estradas municipais e caminhos públicos, como se verifica no quadro seguinte.
A verba que mais se salienta é a das estradas municipais, com 52 por cento. Um dos problemas neste aspecto, a sua macadamização, ainda não foi resolvido. Em muitos casos, as estradas e caminhos encontram-se em terraplenagem, o que, além de tornar onerosa a conservação, a torna difícil de trânsito no Inverno.
Também a pavimentação de pequenos aglomerados ainda tem atrasos.
As verbas gastas desde 1946, por distritos