Além destas desposas, há a considerar as dos Açores e a Madeira. Os pareceres têm insistido pela execução de um esquema de comunicações por estradas que ao menos complete o actual plano rodoviário, já de si insuficiente no contexto económico do País. Alas as dotações são baixas e já agora não parece ser possível, com a carência de elementos financeiros, executar rapidamente a obra necessária Pode ser que com o desaparecimento das despesas da ponte de Lisboa sejam possíveis melhores dotações. As percentagens das despesas ordinárias e extraordinárias em relação às do Ministério foram as que seguem.

Apesar de se manterem em cifras idênticas às de anos anteriores as dotações da Junta, as percentagens não variaram muito Mas se o problema for visto tendo em conte a evolução das receitas ordinárias, a comparticipação das da Junta diminuiu.

Com efeito, o exercício de 1965 caracterizou-se por aumento apreciável daquelas receitas.

A percentagem das despesas da Junta Autónoma sobre essas receitas, que atingira em 4,7 em 1938, e ]á se elevou a 6,1, reduziu-se para menos de 3.

As despesas em 1965 Os pagamentos da Junta atingiram 462 222 contos em 1065, contra 406 301 contos em 1964.

(a) Inclui 47 253 034$50 de salários de pessoal cantoneiro que, rigorosamente, é pessoal de conservação de estradas.

(b) Inclui também 11 069 000$ de abono de família.

A comparação das verbas gastas nos dois últimos anos indica pagamentos mais altos na construção de estradas e pontes As somas foram 115 473 contos em 1964 e 161 061 contos em 1965 Também foram mais altas as despesas de conservação de estradas, que atingiram 71 944 contos. O exame da repartição desta verba dá ideia do trabalho executado durante o ano Os maiores pagamentos realizaram-se nos distritos de Braga (35 014 contos), Santarém (33595 contos), Portalegre (26 212 contos), Coimbra (23 524 contos), Lisboa (21913 contos), Porto (21 083 contos) e Setúbal (21 017 contos), todos com mais de 20 000 contos.

Nos serviços centrais a despesa elevou-se a 90 281 contos.

Nesta verba incluem-se 76 315 contos de pessoal, 93 947 contos de material e 13 966 contos de pagamento de serviços e encargos, além de 43 622 contos inscritos em despesas extraordinárias