No que respeita ao orçamento metropolitano, as cifras são as do quadro que segue.
Quase todas as verbas se referem a problemas culturais de ensino, investigações e arquivos.
A Junta de Investigações do Ultramar reforçou a sua despesa para 10 272 contos.
Contribuição do ultramar
Em 1964 a soma das contribuições elevou-se a 70 595 contos. Mas idêntica verba de 1965 é muito menor, visto se arredondar em 55 075 contos Houve, assim, uma diminuição de 15 520 coutos Esta diminuição proveio de menores comparticipações de várias províncias. Não puderam concorrer, provàvelmente por não sei brilhante a sua situação financeira, Cabo Verde, Guiné e Timor, além da Índia.
A distribuição das verbas, por província e por organismos que as utilizaram, consta do quadro seguinte.
Nota-se maior despesa no Conselho Ultramarino, no Hospital do Ultramar e na Comissão de Coordenação dos Serviços de Planeamento, que utilizaram a verba exagerada de 6000 contos em 1964. A redução para 4778 contos em 1965 ainda não parece suficiente.
Nas despesas da Junta de Investigações do Ultramar a quebra foi grande, quase para metade - 16 993 contos em 1965 o 29 703 contos em 1964 Já se notou que este organismo também recebe dotações da metrópole, que se elevaram a 10 272 contos em 1964, um pouco mais do que em 1965.
As contribuições do ultramar repartiram-se da forma que segue:
Percentagens
Moçambique ................... 48,1
S. Tomé e Príncipe ........... 1,4
Despesas extraordinárias
Desde 1960 estes investimentos elevaram-se a 3 681 163 contos.
Se se tiver em conta que a partir de 1961 a metrópole fez um grande esforço com o financiamento do corpo expedicionário, mencionado noutro passo deste parecer, avaliado também por milhões de contos, ter-se-á ideia