O número da frequência escolar de 1936-1937 não inclui o ensino comercial e industrial, e náutico, o de serviço social, o artístico, o eclesiástico, o do magistério infantil, o de anormais e o de educação, alguns por não existirem, outros por não se terem compilado cifras.

As cifras são pequenas em todos, como se poderá verificar pelas dos anos em que foram compradas - 64 no náutico um 1937-1938, 73 no serviço social em 1940-1941, e 3470 no ensino eclesiástico em 1942-1943.

O único grau de ensino que pode modificar sensivelmente, para mais a cifra da frequência de 1936-1937 é o do ensino comercial e industrial (elementar e complementar). Elevou-se a 37 748 em 1940-1941 a sua frequência.

Supondo que se adiciona à de 1936-1937, pode estimar-se a frequência neste ano lectivo em 700 000 contra 1 308 000 em 1964-1965.

Deste modo, a elevação de frequência no período 1936-1937 a 1964-1965 teria sido de cerca de 608 000 alunos em todas as modalidades do ensino, e esta cifra deve ser relacionada com um aumento da população da ordem de 1 900 000 no período do 30 anos. Este aumento de frequência distribui-se pelas diversas modalidades de ensino e comem destacar no quadro o primário, o secundário e o superior, e dentro de cada um destes graus as diversas modalidades - infantil e primário elementar, liceal, comercial e industrial, médio e, no ensino superior, letras, belas-artes, direito, ciências sociais (institutos e Faculdades de Economia, de política ultramarina, de serviço social o outros), ciências exactas e naturais, ciências relativas à medicina (Faculdades de Medicina e Farmácia e escolas de farmácia e enfermagem), engenharia, agricultura, veterinária, náutico militar e normal.

O quadro que dá as cifras de frequência nos dois mios lectivos 1936-1937 e 1964-1965 é o seguinte.

As contas Em 1965 as despesas do Ministério elevaram-se a 1 175 289 contos, mais 63 208 contos do que em 1964.

Esta cifra não exprime tudo o que o Estado gastou com a educação nacional e a instituição. Haveria a acrescer as despesas do escolas especializadas nos Ministérios do Exército s Marinha, despesas extraordinárias utilizadas no reapetrechamento escolar (18 583 contos), uma verba destinada ao fomento de actividades pedagógicas, culturais e científicas (20 150 contos) e o que se gastou em reparações, na conservação de edifícios e outras verbas pelo Ministério das Obras Públicas.

Tendo em conta apenas as despesas ordinárias e extraordinárias nos Ministérios da Educação Nacional e Obras Públicas o total gasto consta do quadro seguinte.

Contos

Reapetrachamento escolar ......... 18 583

A este total havei ia a juntai, com se mencionou acima, as obras de conservação e reparação, que não suo possíveis de enumerar.

Pode, contudo, dizei-se que pelos dois Ministérios a despega relacionada com a educação e instrução andará à roda de 1 450 000 contos. Considerando apenas a despesa ordinária, a sua evolução pode estabelecer-se na forma que o quadro seguinte mostra.

O caminho andado desde 1938 é grande. Deve ter-se em conta no exame das cifras que no intervalo se processou a desvalorização da moeda. Mas o índice que exprime o aumento eleva-se a 625, o que esta muito além da média de outros Ministérios.

No quadro inscrevem-se os números-índices em relação a 1950. Eles exprimem incremento sensível na despesa ordinária depois de 1960.

O exame das despesas ordinárias, discriminadas por serviços, indica acréscimos em quase todos, mais acentuados no ensino técnico e no ensino primário, como acontece quase todos os anos