Estas cifras podem ser comparadas com as publicadas acima sobre a frequência dos diversos ramos de ensino.
Na verdade, com os elementos conhecidos é possível fazer hoje ideia do progresso financeiro no ensino elementar, secundário e superior.
O ensino primário (490 464 contos) e o ensino técnico (238797 contos), somados, consomem 62 por cento das despesas ordinárias Na comparação com o ano de 1938 há grandes aumentos nestes dois ramos de ensino.
Aparecem este ano duas verbas novas no quadro, referentes ao Instituto de Meios Áudio-Visuais de Ensino (3000 contos) e ao Gabinete de Estudos e Planeamento da Acção Educativa (1500 contos). E com este último que se relaciona a verba de fomento educativo inscrita em despesas extraordinárias.
O aumento proveio essencialmente do que se designa por «Outras», que incluem o serviço de exames e concursos (11 753 contos), a Junta Nacional da Educação (247 contos) e diversos subsídios (605 contos) Mas o acréscimo proveio em especial de transferências na verba do pessoal.
Os diversos subsídios ocupam mais de 40 por cento do total, ou 9423 contos.
Os estudos de energia nuclear, com 6100 contos, formam a maior verba.
O aumento dos subsídios foi maior do que o apontado no quadro, porquanto os 1100 contos que no ano passado se inscrevam no Instituto sob a designação de Centro de Estudos de Pedagogia Audio-Visual se processaram em 1965 com 3000 contos no Gabinete do Ministro Já se aludiu acima a esta verba.
Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes