Houve maior frequência em todos os distritos, embora apenas em dois tivesse aumentado o número de escolas, no do Porto, mais uma, e em Bragança.

Os distritos com maior número de alunos são os de Lisboa e Porto, cerca de 43 por cento do total.

Vêm a seguir os de Setúbal, Aveiro, Braga, Faro, Santarém, Leiria e Coimbra, com mais de 5000 alunos. Todos os distritos, com excepção do de Angra do Heroísmo, têm frequências superiores a 1000 alunos, mas as médias, por escola são muito menores, em especial nos da Guarda, Leiria e Portalegre. O ensino comercial e industrial despendeu 213 461 tontos, mais 16 837 contos do que em 1964.

Distribuem-se como segue

O aumento de frequência trouxe um acréscimo de 13 624 contos na verba de pessoal. As que se referem a material e encargos melhoraram, mas relativamente pouco. A de material repartiu-se com segue:

Contos

É pequena a importância de 2445 contos destinada a matérias-primas e produtos. Melhorou em relação a 1964.

Pelas cifras que seguem pode avaliar-se a evolução da despesa das escolas industriais e comerciais. O índice de 537 em 1965 está acima da média de outras escolas, e até de outros departamentos, e tende a aumentar.

Alguns organismos industriais procuram melhorar a instrução do seu pessoal. Infelizmente ainda é pequeno o número do alunos.

Ensino agrícola As cifras respeitantes no ensino agrícola são baixas, como se verifica a seguir:

As cifras revelam ser pequeno o número de escolas oficiais. A despesa não vai além de 17 145 contos e foi inferior à de 1964 (17 632 contos).

O ensino superior (o Instituto Superior de Agronomia) utiliza 43,3 por cento do total.

Também se podem considerar englobados no termo «ensino agrícola» cursos complementares de aprendizagem agrícola que funcionaram em escolas primárias, Casas do Povo, grémios, ao todo cerca de 356, com 5274 alunos matriculados.

Não os considerando, os alunos matriculados foram:

(a) Inclui 60 tirocinantes. Isolando as despesas que se referem ao ensino técnico, obtêm-se as cifras que seguem: