Houve um grande aumento (mais 52 809 contos) na despesa ordinária e um decréscimo acentuado na extraordinária, menos 28 102 contos. As verbas incluídas nestes serviços tiveram o aumento de 34 126 contos e concorreram para o grande acréscimo das despesas ordinárias, da Direcção-Geral

As verbas dos serviços centrais são as seguintes:

Vê-se que as principais classes de despesa se mantiveram. Apenas subiu a dos subsídios de 12 007 contos para 45 541 contos.

O subsídio à T A P aumentou de 10 000 contos em 1964 para 43 536 contos em 1965, mais 33 536 contos. Outros subsídios arredondaram-se em 2005 contos e a aquisição de semoventes elevou-se a 1294 contos Os subsídios à T A P desde 1954 foram os que seguem:

Contos

A empresa recebeu do Estado, como subsídios, 233 868 contos. Parece ter entrado finalmente num estágio de equilíbrio e que não necessitará de maiores auxílios do Estado. Espera-se que assim seja.

No controle regional a verba gasta foi idêntica à do ano passado - 22 743 contos - e desdobra-se como segue:

Contos

Apenas se nota um aumento nos encargos. Os aeroportos têm reforçado as suas despesas, que atingiram 84 312 contos em 1965, mais 18 552 contos do que em 1964.

O exame das contas dos aeroportos mostra os gastos totais.

Já se indicaram as receitas e se determinou o saldo ou deficit das respectivas explorações.

Em despesas extraordinárias inscrevem-se as que são feitas nos aeroportos e no capítulo das receitas e despesas extraordinárias menciona-se a origem dos financiamentos.

Como se nota, os três aeroportos de maiores consumos de 1.º estabelecimento são os de Lisboa, de Faro e do Sal. O aumento de 1350 contos caracterizou as contas deste serviço com a despesa de 15 745 contos em 1965, repartidos como segue:

Contos

Administração-Geral do Porto de Lisboa Atingiu 25 048 contos o saldo positivo na gerência de 1965, contra 10 460 contos em 1964, verificando-se, assim, um acréscimo de 14 588 contos de um ano para o outro. O quadro seguinte dá essa evolução: