Em quatro anos (1961-1964) as receitas extraordinárias somaram 15 194 700 contos e ultrapassam os 18 milhões de contos nos últimos cinco anos.
Nestes anos o somatório dos excessos de receitas foram 12 500 000 contos em quatro anos e 17 248 600 contos nos últimos cinco anos, quase tanto como o total das receitas extraordinárias.
Estas cifras mostram, melhor do que palavras, uma faceta delicada do orçamento, que é a da importância dos excessos de receitas ordinárias.
Ela só pode ser obtida pela forte compressão das despesas ordinárias.
Discriminação das receitas extraordinárias
A seguir dá-se a evolução das receitas extraordinárias:
Viu-se acima que as receitas extraordinárias no período 1961-1964 se elevaram a 15 104 700 contos.
Foram constituídas, quanto a 11 731 600 contos, por empréstimos. Quer dizer, neste período, 77,1 por cento tiveram origem em empréstimos. No quinquénio de
1961-1965 as receitas extraordinárias somaram 18 179 000 contos e os empréstimos 13 563 000 contos. A percentagem ainda é, de cerca de três quartas partes (74,5 por cento), apesar da diminuição do recurso ao empréstimo em 1965 Os números alinhados dão:
É muito alto o recurso ao empréstimo. Ver-se-á adiante em que se aplicaram os recursos financeiros obtidos deste modo.
As receitas extraordinárias em 1965