O quadro dá melhor ideia do que se passou nesta matéria no exercício de 1963.
Sintetizado dá o seguinte resultado.
Percentagens
Segurança pública 0,5
Investimentos 3,8
Fomento rural 6,5
Edifícios 1,2
Outros 0,2
A quase totalidade dos excessos de receitas serviu para pagar as despesas militares em África (86 por cento). Cerca de 12,3 por cento empregaram-se nos investimentos e fomento rural. Nos primeiros inclui-se o pagamento do aval à Siderurgia.
Contos
Saldos de anos económicos findos 329 589
Outros recursos extraordinários 322 803
Imposto de defesa e valorização do ultramar 92 931
Participação referida no Decreto-Lei 43 398 80 233
As receitas ordinárias e saldos de anos económicos findos cabem 86,2 por cento do total. A outros recursos enumerados noutro lugar correspondem 13,8 por cento apenas
Percentagens
Excesso de receitas ordinárias 79,8
Outros recursos extraordinários 6,4
Saldos de anos económicos findos 6,5
Outras 7,3
Plano Intercalar de Fomento
Não é possível dar ideia da influência do gasto desta soma durante seis anos (1959-1964) na economia do País. Também no parecer de 1964, em nota preliminar, se deu a evolução do produto interno bruto. Alguns dos investimentos só têm repercussão no futuro, mas o próprio investimento durante o período de vigência do Plano deveria ter influenciado acentuadamente a evolução do produto. É de lamentar que a taxa não fosse maior, e o ano passado acentuaram-se as causas, que se filiam em parte na lenta evolução do produto agrícola. Noutro lugar se publicam as últimas cifras do produto interno ao custo dos factores, a preços de 1963, para uma longa série de anos e se fazem alguns comentários ao seu significado.
Segundo a conta geral, gastaram-se 2 384 126 contos, da forma que se observa no quadro a seguir.