Nota-se a disparidade dos índices de um mínimo de 497 em Cabo Ver de sobe para o máximo de 2108 em Angola.
O índice médio de todos os territórios fixou-se em 791 e a metrópole, Cabo Verde, e Macau têm índices inferiores ao médio. Compreende-se o da metrópole pelas razões apontadas acima.
O problema das despesas do ultramar está intimamente ligado ao das receitas ainda mais do que na metrópole.
A demora na subida das receitas em Cabo Verde e Macau é causa directa do desfasamento dos índices das despesas ordinárias destas províncias em relação aos outros territórios ultramarinos.
Distribuição das despesas ordinárias
Dos outros capítulos têm importância os encargos gerais, onde se inscrevem muitas e variadas verbas algumas que logicamente deveriam pertencer a outros capítulos.
A seguir indicam-se as despesas ordinárias, discriminadas por serviços:
O novo facto [...] é o aumento sensível nos encargos da dívida, que em geral, eram muito baixos devido às baixas taxas de [...] a amortizações muito modestas.
A percentagem dos encargos subiu de 3,8 para 3,5 por cento. Nos outros capítulos deram-se alterações: diminuição na percentagem dos serviços de fomento, aumento nos serviços de administração geral, fiscalização e outros.
Serviços autónomos
Numa e noutra destas províncias eles compreenderam diversos serviços de transportes, povoamento e outros. Mas são os primeiros que lhe dão o seu realce.
Os caminhos de ferro e portos de Angola e Moçambique põem largas e relativamente evoluídas zonas do interior de África em contacto com os mercados europeus e africanos. Mercadorias como cobre, algodão, tabaco e muitas outras encontram caminho fácil através dos instrumentos do fomento, como portos e caminhos de ferro em território nacional. Não admira que as receitas e despesas destes serviços sejam altas, em especial naquelas duas províncias. A seguir indicam-se as despesas ordinárias dos serviços autónomos: