Reembolsos, reposições e indemnizações à
Desapareceu a rubrica "Comparticipação ultramarina para o bem-estar e povoamento", que tivera a receita de 1118 contos em 1964.
As verbas que mais contam neste capítulo, por ordem de grandeza, são os correios, telégrafos e telefones, a Junta Autónoma dos Portos, a assistência pública e os adicionais sobre os impostos directos para os corpos administrativos:
Há a assinalar o aumento da receita dos correios, telégrafos e telefones e de mais algumas outras. Mas os rendimentos dos portos, nos quais se encontra o de S. Vicente, diminuíram, o que merece reparo.
Serviços autónomos
A conta dos correios, telégrafos e telefones pode exprimir-se como segue
Receitas ordinárias Contos
Receitas extraordinárias
O saldo do exercício não é real provém de saldos de anos económicos findos e do subsídio do Estado (738 contos)
Em despesas extraordinárias não especificadas gastaram-se 222 contos.
A Junta Autónoma dos Portos do Arquipélago de Cabo Verde teve a receita de 5842 contos, que se podem discriminar na forma que segue
Taxas Contos
As taxas, e outros rendimentos de serviços, com os saldos de anos económicos findos, constituem quase todas as receitas. Estas são baixas, embora pareça notar-se aumento em 1965. Mas este aumento provém, em grande parte, de maior utilização de saldos de anos económicos findos, embora só note apreciável acréscimo nos rendimentos dos serviços.
O problema do arquipélago está estreitamente ligado ao do porto de S. Vicente. Talvez este porto se pudesse utilizar num esquema de industrialização que melhorasse a vida económica da província.
Receitas totais