Há no quadro 2262 contos que estão a mais e falseiam a conta. Estas verbas refere-se a saldo de anos económicos findos. Embora tivesse sido aplicado no pagamento de encargos da dívida, não é de boas finanças incluí-la nas consignações de receitas. Não são receitas ordinárias na acepção do termo. Não são receitas gerais. Se às receitas ordinárias - 191 861 - contos forem subtraídos os reembolsos e reposições e as consignações de receitas, obtêm-se os resultados que seguem.

O aumento reduz-se para 22 622 contos Em 1956 as despesas ordinárias da Guiné atingiram 100 000 contos, em moeda corrente que exprimem um índice de 442 na base de 100 em 1938. Nesse ano as receitas elevaram-se a 109 400 contos

Em 1965 as despesas ordinárias subiram muito. Na verdade representam o maior aumento da última década, embota muito menos do que o das receitas.

O equilíbrio nas contas, com saldo relativamente alto, proveio desta diferença nas receitas e despesas ordinárias, maior nas primeiras do que nas segundas. Mas não se deve esquecer que a província atravessou um ano de crise séria. Às despesas reflectem também a situação.

A evolução das despesas consta do quadro seguinte, em contos.

O índice de 762 em 1965, mais 136 contos do que em 1964, não destoa do das outras províncias.

As receitas e despesas, para efeitos, de comparação num longo período, constam do quadro seguinte.

Nota-se paralelismo entre as receitas e despesas Mas de um modo geral as primeiras são maiores do que as segundas.

Entre 1955 e 1965 quase dobraram, o que não denota crise do ponto de vista financeiro.

Dominados os acontecimentos, parece haver possibilidade o de acentuado progresso.

Repartição das despesas Os capítulos orçamentais que inscrevem maior quantitativo de despesas são, como em outras províncias, o da administração geral e fiscalização e o dos encargos gerais, além dos serviços de fomento.

Em todas estas moucas se nota aumento, em 1965, é dado nos números que seguem.