Quanto aos resultados das dotações para fomento agro-pecuário, não é possível dar uma opinião, que, além do mais, é dificultada pelas condições da conjuntura actual. Considerando apenas o II Plano de Fomento, gastaram-se na Guiné 178 400 contos.

A incidência sobre as comunicações, plano rodoviário, transportes fluviais, transportes aéreos e telecomunicações ressalta das cifras que foram publicadas no parecer do ano passado.

Em 1965 o Plano Intercalar utilizou 32 284 contos, perfazendo um total, no II Plano e neste primeiro ano do Intercalai, de 210 684 contos.

As verbas do Plano Intercalai podem sumariar-se do modo seguinte.

O saldo que não pôde sor gasto eleva-se a 21 885 contos ou cerca de 40,4 por cento das dotações autorizadas.

O resume é como segue

Não se pode dizer que a eficiência no gasto foi por aí além. Mas em geral costumam ser ambiciosos os cálculos dos planificadores 59,6 por cento das dotações autorizadas, considerando as circunstâncias, parecem corresponder às possibilidades. Há ainda a considerar-se despesas extraordinárias fora do plano, no total de 10 286 contos. Utilizaram-se em diversos fins 1800 contos na Missão Geoidrográfica móvel, 1050 contos em edifícios, 7136 contos na polícia e 300 contos em vacina antimatárica. Com os elementos já conhecidos é possível agora obter os resultados do ano económico, que se resumem no saldo positivo de 10 956 contos.

Contos

Receitas extraordinárias 191 861

Saldos de anos económico findos 2 850

Despesas ordinárias 180 905

Despesas extraordinárias 42 570

Saldo do exercício + 10 956

No fundo, o saldo positivo é o saldo das receitas ordinárias sobre idênticas despesas, como se nota a seguir.

O problema da legitimidade do saldo nos termos constitucionais é um problema de uso de empréstimos. Já se deram todos os elementos relacionados com esse uso.

Saldos de anos económicos findos Existe um saldo disponível de 13 290 contos, que resulta do somatório de saldos positivos e negativos, de